O secretário de Estado do Planejamento, Antônio Neto, avaliou a utilização de parte da verba bilionária do Fundef no combate à pandemia do coronavírus. Em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), o governador Wellington Dias requer a aplicação de R$ 578 milhões, correspondendo a mais de um terço de todo o precatório, nos investimentos para combater a Covid-19 no Piauí. 

O governo argumenta que teve perda de receita e aumento de despesas. O secretário de Planejamento disse em entrevista à TV Cidade Verde que os gastos de combate ao coronavírus são permanentes e o projeto do governo é fazer com que as estruturas de saúde montadas até agora em todo estado sejam mantidas pós pandemia. 
 
O secretário citou o aumento no número de leitos de UTI, leitos de estabilização, internação e contratos de emergência de servidores.  "A ideia é que essa estrutura que foi adicionada à saúde pública do Piauí, à Sesapi,  conversei até com o secretário Florentino  para continuarmos com isso. Nossa estrutura regional precisa ser fortalecida", disse Antônio Neto, acrescentando que o governo deve criar leitos de UTI em Bom Jesus, no Sul do Estado.

Antônio Neto prevê que,no segundo semestre, o Piauí estará  numa situação melhor no ponto de vista do endividamento. 

"Tem muito gasto da saúde que pode ser utilizado em qualquer receita extraordinária que vier acontecer. Mas, independente disso, temos uma previsão de receita extra. Os recursos que estão vindo da união de suplementação pelas perdas está sendo todo utilizado nessa matéria. Uma coisa boa é que o próprio recurso do Fundef atual, na medida que você tem uma aplicação desse recurso na área só da Educação, que é isso que está programado, você pode ter alguns salvos em outras áreas e isso pode ser redirecionado e queremos redirecionar para a área mais importante que é a da saúde", declarou. 

Izabella Pimentel
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