Cidadeverde.com

Camila Pitanga e a filha são diagnosticadas com malária

Imprimir

Camila Pitanga, 43, e sua filha, Antônia, 12, foram diagnosticadas com malária nesta segunda-feira (10). A atriz contou, em suas redes sociais, que passou dez dias de muito sufoco, com sintomas como febre alta e calafrios. Segundo ela, a suspeita inicial era Covid-19, mas o teste deu negativo.

Segundo a atriz, foi uma amiga que associou os picos de febre ao fato de Camila estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, o que levou à suspeita de malária. Ela afirma que falou com dois infectologistas antes de fazer o exame no Hospital das Clínicas, que confirmou a doença.

"Bom, os resultados dos exames saíram dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito", afirmou ela, que comemorou o fato de ter sido atendida por uma equipe apenas de mulheres, a qual agradeceu pelo tratamento.

"É de suma importância valorizar esse sistema de saúde", ressaltou Camila em suas redes sociais, citando também o novo coronavírus: "Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior."

A atriz, que está em isolamento com a família, aguarda a retomada das gravações de "Aruanas 2" (Globoplay). Ela já estava no elenco da primeira temporada, quando interpretou a ambiciosa advogada Olga. Houve boatos de que ela deixaria a Globo nos últimos meses, mas a informação foi desmentida pela emissora.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza. Havia a sombra da possibilidade de estar com covid-19. Somente no domingo recebi o resultado negativo do meu PCR. Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva. Pois bem, uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária. Fui indicada a conversar com dois infectologistas. Os dois extremamente generosos em falar comigo num domingo já de noite. Dr Luiz Fernando Aranha e o Dr André Machado. Agradeço ao último pelas orientações que me levaram ao Hospital das Clínicas da USP. Uma vez que a supeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas. No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen. Faço questão de dar seus nomes: Drª Ana Marli Sartori, Drª Silvia Maria di Santi, Drª Dida costa, Drª Simone Gregorio, Drª Renata oliveira e tão importantes quanto, as agentes de saúde Cida Kikuchi e Gildete Santos. Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis. Bom, os resultados dos exames sairam dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito. Faço cá meus votos de gratidão a todas e todos agentes de saúde, que além de estarem na trincheira nessa luta contra a covid-19, estão aí atendendo inúmeras outras demandas com seu profissionalismo em meio a condições e incertezas muito grandes. É de suma importância valorizar a existência desse sistema de saúde que cuida de tanta gente, principalmente dos que não tem condições de pagar um plano de saúde. Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior. Muito obrigada e parabéns a todas e todos os profissionais de saúde desse país!!!

Uma publicação compartilhada por Camila Pitanga (@caiapitanga) em

Fonte: Folhapress

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais