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FMS registra queda no número de óbitos por 11 semanas

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Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Teresina apresentou uma diminuição de 78% no número de óbitos por Covid-19 por 11 semanas consecutivas até 19 de setembro. Houve também uma redução, por 14 semanas, de 54% no número de atendimentos por Síndromes Gripais e de 75% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Mesmo com a queda nos números, as autoridades médicas alertam sobre a necessidade de que a população siga as medidas de higiene, o uso da máscara e que cumpra o distanciamento social.

Somente no período de 21 a 27 de junho, foram atendidas 20.016 pessoas com Síndromes Gripais e 766 com Síndrome Respiratória Aguda Grave. Já entre os dias 13 a 19 de setembro, os números caíram para 9.106 e 189, respectivamente. Em relação aos óbitos por Covid-19, entre 12 e 18 de julho, foram registradas 87 mortes e entre 13 a 19 de setembro, o número caiu para 19. 

“É importante ressaltar que a queda do número de atendimentos por Síndromes Gripais foi observada desde a semana 26º até a 38º, com exceção da semana 37º em que houve um discreto aumento de pessoas com sintomas gripais. Passada essa semana, os casos voltaram a diminuir. Fenômeno semelhante ocorreu nos casos de SRAG e de óbitos”, afirma o médico infectologista da FMS, Walfrido Salmito.

Os dados são monitorados pelo Centro de Operações em Emergência (COE) da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que contabiliza informações da rede pública e privada da capital piauiense. Já em relação aos leitos para Covid-19, o painel da FMS aponta que a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 tem se mantido inferior a 70% e a taxa de ocupação de leitos clínicos Covid-19 abaixo de 60%.

Walfrido Salmito explica que a alteração na curva pode sinalizar que o número elevado de casos aconteceu no mês de junho em Teresina. “A Prefeitura tem feito a sua parte para evitar a proliferação do novo Coronavírus e garantir que as pessoas tenham atendimento em saúde. Porém, precisamos da colaboração de todos, principalmente nesse momento de abertura das atividades econômicas e sociais. Assim, evitaremos uma segunda onda de aumento de casos da doença”.

Da Redação
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