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Palmeiras de Galiotte já testou 7 técnicos atrás de perfil que ainda busca

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A demissão de Vanderlei Luxemburgo colocou o Palmeiras numa situação comum nos últimos anos. Pela sétima vez desde 2017, temporada marcada pelo começo da gestão Maurício Galiotte, o clube busca um treinador no mercado da bola.

Mesmo após quase quatro anos no comando do Palmeiras, o mandatário afirmou na quinta (15), em entrevista coletiva, que ainda busca um conceito de jogo ideal. O novo treinador será contratado com base na forma que o clube quer passar a atuar. O favorito é Miguel Ángel Ramírez, do Independiente del Valle, do Equador. Rogério Ceni, do Fortaleza, e Guto Ferreira, do Ceará, também foram cogitados.

Desde que assumiu o Palmeiras, Galiotte apostou em sete treinadores, de estilos diferentes e com trajetórias bem distintas, de novatos a experientes. A lista traz Eduardo Baptista, Cuca, Alberto Valentim, Roger Machado, Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes e, por fim, Vanderlei Luxemburgo.

Primeira aposta de Galiotte, Eduardo Baptista teve quatro meses de trabalho, de janeiro a maio de 2017. Demitido, deu lugar a Cuca, campeão brasileiro no ano anterior. O retorno, porém, durou pouco, até outubro. O clube, então, optou pelo interino Alberto Valentim, que não foi efetivado para a temporada 2018.

A nova tentativa do Palmeiras aconteceu com Roger Machado. Finalista do Paulistão, o treinador deixou o cargo em julho, após tropeços no Brasileirão. O Alviverde voltou ao mercado e apostou em uma linha diferente, deixando para trás a opção por treinadores em início de carreira. Dessa forma, a diretoria acertou o retorno de Luiz Felipe Scolari, treinador mais longevo da era Galiotte.

Em 13 meses de trabalho, o técnico gaúcho levou o Palmeiras à conquista do Brasileirão 2018, mas fracassou na Libertadores. Na temporada seguinte, em meio a resultados ruins, o campeão da Libertadores 1999 foi demitido.

Antes do retorno de Luxemburgo, outro técnico experiente, o clube deu uma chance a Mano Menezes, na passagem mais curta da gestão Galiotte. Foram apenas três meses e 20 jogos.

Em entrevista coletiva concedida ao lado do diretor Anderson Barros, Galiotte frisou que o clube vive um momento de transição. O mandatário fez elogios a Luxemburgo e disse que o trabalho chegou ao fim diante do desempenho ruim da equipe. Segundo ele, o conceito de jogo vai definir a nova aposta.

"Não sei se é brasileiro ou estrangeiro. O que vai definir é o conceito de jogo. Há algum tempo o Palmeiras não vem fazendo isso, não só na minha gestão, o Palmeiras não definiu a forma que quer trabalhar. E vamos definir isso agora nesse momento. Vamos buscar um treinador baseado em modelo de jogo", disse Galiotte, que explicou como quer a equipe.

"A gente sabe o que a gente quer. A gente quer um futebol moderno, de transição rápida, um modelo de jogo que o palmeirense tenha orgulho. Um time que ataque, que tenha as características históricas do time da Academia", finalizou.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

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