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Visita em hospitais mostra de baratas a fossa estourada

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Os vereadores Décio Solano (PT), R. Silva (PP) e Joninha (PSDB) vão apresentar na próxima terça-feira, na Câmara de Teresina, seu relatório sobre a visita feita aos hospitais da rede municipal durante o Carnaval. O documento fará alguns elogios específicos, mas apontará problemas que vão desde a baratas em hospitais, passando por falta de profissionais a até mesmo uma fossa estourada.
 
Décio Solano: relatório será apresentado na terça-feira
 
Décio Solano adiantou ao Cidadeverde.com o que viu durante a visita. Ele se queixou de vagas nas escalas por falta de profissionais, presença de muitos serviços terceirizados, e ausências de clínicos gerais e anestesistas em alguns postos. No Promorar, segundo o parlamentar, há apenas um anestesista para o hospital e a maternidade, o que considerou preocupante. Além disso, a unidade estaria convivendo com baratas e outros insetos nos corredores.
 
Sobre os funcionários, a comissão ouviu queixas de médicos que estariam desde novembro sem receber a produtividade, e outros que teriam atendido até 120 pacientes em um só plantão. "Onde deveria haver dois médicos, há apenas um", disse Décio.
 
O problema da falta de profissionais não seria grave no Monte Castelo. Além de ter recebido uma carga maior de pacientes depois do fechamento da urgência do Hospital Getúlio Vargas, a unidade sofre com constantes estouros na fossa, de acordo com Solano. As queixas, após aprovadas na Câmara, serão levadas ao presidente da Fundação Municipal de Saúde, Firmino Filho, e ao prefeito Sílvio Mendes.
 
Outra reclamação é quanto ao novo hospital na Santa Maria da Codipi, que tem ótima estrutura, mas estaria sendo pouco utilizado. Para o parlamentar, um hospital que deve servir de exemplo para os demais. No Parque Piauí, durante o Carnaval tudo se manteve bem limpo e estruturado. "E sem problemas na relação entre pacientes e servidores. É um hospital que serviria de modelo para os outros", declarou.
 
Quando Solano fala em problemas na relação ele se refere especialmente ao hospital do Matadouro. "Lá o público tem se comportado de maneira agressiva, com palavrões e gritos. A nova diretora assumiu há pouco mais de um mês e pediu que convocassemos uma audiência para ajudar a dar uma nova dinâmica no atendimento", explicou o vereador.
 
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