“Como é que eu vou fiscalizar o funcionamento de uma comissão se sou pago por ela?”, questionou o vereador, integrante da comissão que vai investigar as contas da comissão. A “devassa” vai levantar desde o valor arrecadado pela CMEIE à destinação desses recursos.
“Já se sabe que o custo da carteira de estudante é de pouco mais de R$ 2,50. E o que é feito com os R$ 13,50 restantes? O estudante paga R$ 16 pelo documento”, lembra o major Paulo Roberto.
O vereador questiona ainda o gasto da entidade com propaganda. “A direção da CMEIE já admitiu que há gastos com publicidade, com mídia. Vamos investigar esses gastos. A CMEIE não foi criada para gastar com mídia. A imprensa tem interesse e divulga, sem custo, o cronograma de expedição de carteiras. Portanto, não é necessário pagar para ter essa divulgação. E o estudante já sabe que todos os anos ele tem que renovar o documento. É estabelecer um calendário e se preparar para cumpri-lo”, defendeu.