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Polícia foca investigação na busca do carro de estudante

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O delegado Willame Costa, da Comissão Investigadora do Crime Organizado, que comanda as investigações do assassinato da estudante de Medicina Tallyne Teles de Araújo Pinheiro, afirmou que as investigações estão centradas na busca pelo carro da estudante. A polícia já está de posse de todos os dados do veículo.

“Já sabemos que o carro estava no nome do irmão da vítima. Inclusive a Polinter já colocou no sistema como sendo um veículo roubado para facilitar as buscas. A partir do momento em que encontrarmos o carro vamos ter mais pistas de quem cometeu o crime”, afirma o delegado. Quem está mais diretamente envolvido nas buscas do veículo é a Polícia Federal.

Sobre a linha de investigação, Willame Costa não descarta nenhuma hipótese. Apesar de não haver sinais de violência sexual, pelo menos nos exames preliminares no momento em que o corpo foi encontrado, os peritos colheram material e enviaram para análise laboratorial para afastar qualquer dúvida.

O delegado afirma também que, mesmo Tallyne não tendo namorado atualmente, pelo menos não que seja do conhecimento dos amigos e familiares, não está descartada a hipótese de crime passional. “É mais difícil que tenha sido crime passional. Mas temos que investigar se ela não tinha um relacionamento escondido também”, confirma.

“É mais provável que tenha sido latrocínio ou vingança. Por isso estamos concentrando as buscas do carro”, conclui.

A parada da estudante no supermercado

Tallyne teria sido raptada na saída do supermercado Comercial Carvalho, em que parou para comprar shampoo, na noite de sexta-feira. Choveu muito em toda a capital durante a noite e muitos estudantes se abrigavam do temporal na entrada do supermercado, na zona leste da capital.

“É muito difícil identificar movimentação suspeita na hora. Nenhuma testemunha até agora fez alguma declaração que pudesse dar mais subsídios para a investigação porque chovia muito, tinham muitos estudantes na porta do supermercado e o estabelecimento não tem um sistema de câmera de vídeo. A segurança do supermercado é muito falha, quase inexistente. É complicado”, declara o comandante das investigações.
 
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Leilane Nunes
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