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Morte de estudante pode ser crime por encomenda, aponta Cico

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O delegado Bonfim Filho, da Comissão Investigadora do Crime Organizado, afirmou que qualquer tese sobre o assassinato da jovem estudante de Medicina Tallyne Teles é mera especulação. A equipe de inteligência da Cico está fazendo todo o levantamento na estrada que liga Teresina e Buriti dos Lopes, para averiguar se houve testemunhas que pudessem ter visto a estudante.

Segundo o delegado Bonfim Filho, não está descartada nenhuma linha de investigação. “Temos que levantar todas as possibilidades, inclusive crime passional e vingança, já que a família tem envolvimento político”, comentou o delegado.

Está sendo feito um levantamento em postos de gasolina, locais que eles poderiam ter parado para abastecer na estrada e também em Buriti dos Lopes. O delegado Willame Costa está presidindo o inquérito e tem o apoio das polícias Federal, Rodoviária Federal e civil.

“Em literatura policial, o que se tem até agora é encontro de cadáver, já que não se tem pistas sobre o crime”, explicou. O corpo foi examinado também por peritos da PF. Foi coletado material para examinar se houve violência sexual, mesmo os peritos tendo constatado preliminarmente que não havia sinais físicos. Também não há sinais de tortura visíveis, a não ser as duas perfurações de bala na cabeça da estudante.

Foi feita perícia no local do crime e tudo leva a crer que ela foi morta no local, de acordo com Bonfim Filho. A polícia espera agora os resultados das perícias e o laudo do Instituto Médico Legal.

Os esforços são para encontrar o carro, fato que poderá levar a outras pistas de onde estejam os suspeitos. A partir de hoje, a polícia irá buscar testemunhos mais embasados, já que a família estava em estado de choque.
 
 
Leilane Nunes e Caroline Oliveira
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