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No primeiro jogo sem Diniz, São Paulo empata com o Ceará com gols nos acréscimos

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No primeiro jogo sem Fernando Diniz e sob o comando do técnico Marcos Vizolli, o São Paulo mostrou um pouco de evolução em relação aos últimos jogos, mas mesmo assim apenas empatou por 1 a 1 com o Ceará no Morumbi, nesta quarta-feira.

Foto - Rubens Chiri - Saopaulofc.net

O time fez um ótimo primeiro tempo, em que o destaque do jogo foi o goleiro do time cearense, Richard. Contudo, na segunda etapa a equipe ficou presa à marcação. 

Quando o jogo se encaminhava para um empate sem gols, Léo Chú apertou em cima de Tiago Volpi, que errou feio e viu sua equipe sair atrás aos 47. Mas o time da casa teve forças para buscar o empate, com Luciano, aos 51. Pouco para quem ainda sonha com o título do Brasileirão.

No primeiro tempo, mesmo sem ter mexido muito na estrutura de jogo que era proposta pelo ex-técnico Fernando Diniz, Vizolli fez o time ter os melhores 45 minutos de 2021. Entre os titulares, o atacante Pablo ocupou a vaga de Brenner, negociado com o futebol norte-americano, e fez a dupla de frente com Luciano.

Em menos de oito minutos de jogo, o São Paulo perdeu quatro ótimas chances de gol. Luciano, Daniel Alves, Igor Gomes e Pablo tiveram oportunidades de chutar ao gol do Ceará. Bateram forte na boa, mas o goleiro Richard fez boas defesas e salvou seu time

Outra mudança que chamou a atenção foi a atitude de Tiago Volpi nas bolas recuadas - ao invés de sair jogando, o chutão foi o recurso utilizado pelo goleiro. O time de Fernando Diniz foi muito criticado por tentar sair jogando desde sua área e, muitas vezes, o time perdeu a bola na cabeça de área e acabou sofrendo o gol.

O time do Morumbi seguiu mandando no jogo, mas Richard também manteve o padrão de defesas. Aos 26 minutos, o zagueiro Tiago afastou errado, a bola sobrou para Pablo, que chutou firme, mas o goleiro conseguiu espalmar.

Pouco tempo depois, Igor Gomes girou bonito pela esquerda e cruzou na área. Luciano cabeceou à queima-roupa, mas mais uma vez o arqueiro cearense defendeu. No rebote, Tchê Tchê estufou as redes, mas ele estava em posição de impedimento.

As seis chances de gol fizeram o Ceará se fechar ainda mais. Com a marcação mais firme, o São Paulo foi para o intervalo sem conseguir abrir vantagem. Na volta, Guto Ferreira mexeu no ataque cearense, mas o panorama do jogo seguia o mesmo, com o São Paulo procurando o gol.

A primeira chance do time de Vizolli no segundo tempo surgiu aos seis minutos. Em cobrança de escanteio de Reinaldo, Pablo subiu na primeira trave e cabeceou no canto oposto, mas a bola foi para fora.

Aos 11, a primeira boa chance cearense na partida. Saulo Mineiro recebeu a bola por trás da zaga, finalizou na saída de Volpi, mas o goleiro defendeu. O auxiliar marcou impedimento na jogada, mas se a bola tivesse entrado, o gol seria validado, pois Saulo estava em posição legal.

Os últimos 30 minutos de jogo foram truncados. Vizolli ainda tentou dar mais velocidade ao São Paulo e mandou a campo Gonzalo Carneiro, Toró e Galeano, mas não adiantou. No fim, Tiago Volpi recebeu bola recuada. 

Pressionado por Léo Chú, ele não deu um chutão, não tocou para Luan, perdeu a bola para o jogador do Ceará, que apenas driblou o goleiro tricolor e tocou para o fundo do gol.

O que parecia uma derrota e um castigo virou empate aos 51 minutos da segunda etapa. Daniel Alves recuperou a bola, que sobrou na direita para Gonzalo Carneiro. 

O atacante achou Galeano na área, que puxou para a linha de fundo e cruzou rasteiro para trás. O zagueiro Klaus tira a bola, mas Luciano aparece cabeceando na sobra para empatar o jogo no último instante. Menos mal, mas insuficiente para o torcedor do São Paulo que ainda sonha com a taça.

Por Glauco de Pierri
Estadão Conteúdo

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