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Policiais presos em Codó/MA negam crime de extorsão

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A secretaria de Segurança Pública entregou nesta sexta-feira (13) ao Cidadeverde.com um relatório sobre o caso dos policiais militares presos em Codó/MA na semana passada, acusados de extorsão. O relatório reafirma que os policiais foram ao Maranhão com mandado de busca e apreensão para reaver uma moto roubada, e nega que os mesmos tenham usado o nome do secretário Robert Rios durante a ação, como foi noticiado na imprensa maranhense.
 
Foto: Imirante
Presos foram acusados de extorsão na cidade de Codó/MA
 
 
O relatório assinado pelo major da PM Jozinaldo Marinho de Souza explica que um dos presos, José Avelar de Sampaio Campelo, conhecido como "Professor", teve uma moto roubada em julho do ano passado e registrou queixa no 2º Distrito Policial (Primavera - zona norte). Ele apontou um dos hospedes de sua casa, Elis de Morais Rodrigues, como o principal suspeito para o furto desse e de outros pertences.
A titular da delegacia, Andréa Magalhães, entrou em contato com a polícia de Codó e autorizou dois policiais a viajarem para cumprir o mandado, ao lado de Professor. Sem sucesso, todos voltaram a Teresina. No entanto, em fevereiro, o sargento José Pereira da Silva, que também teve sua moto furtada, conheceu Professor e disse ter sido vítima do mesmo suspeito. Por conhecer o irmão do suspeito, ameaçou entregá-lo para a polícia se não entregasse o local onde as motos estavam.
 
Professor foi a Codó com o sargento e o soldado Edson Oliveira Silva, e encontraram a moto em poder de um comerciante, que aceitou entregar a moto, mas comparecendo à delegacia somente depois, para não se expor. Enquanto isso, os PMs foram à localidade Taboca em busca da outra moto, e teriam sido perseguidos por ciganos armados. Na fuga, os militares pularam o muro de uma casa e se identificaram. Mesmo assim, foram presos pela polícia local.
 
Os policiais, que continuam presos no 1º Batalhão da PM em Teresina, reclamam que estavam sendo fotografados fora da cela, com autorização do delegado. Eles não sabem informar em qual artigo foram enquadrados, pois não possuem qualquer documento da prisão. No Maranhão, eles foram acusados de extorquir pessoas.
 
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