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Com obra parada há 6 meses, crianças ficam sem creche

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Mães do bairro Nova Theresina estão enfrentando um problema. A creche comunitária do local, que entrou em reforma desde junho de 2008 e teve obras paralisadas em agosto, ainda não começou a funcionar.
 
Fotos:Leilane Nunes/cidadeverde.com

O estabelecimento de ensino atendia a 180 crianças e teria sua capacidade aumentada com a construção de mais quatro salas de aula. O ano letivo de 2009 deveria ter começado em fevereiro, mas só iniciou nesta segunda (16) porque parte das crianças foram transferidas para a Escola Municipal Elias Ximenes do Prado Junior.

O diretor de habitação da Associação de oradores, José Borges da Costa [foto abaixo], afirmou que enviou ofício para Superintendência Desenvolvimento Urbano Centro/Norte comunicando a situação. “Nós nunca tivemos resposta. Eles só dizem que manda na próxima semana, na próxima semana, ‘mas essa próxima semana’ nunca chega”, critica.

 

As mães reclamam que não há vagas para todas as crianças. Segundo Aurinete de Sousa Soares, sua filha não está estudando por falta da sala de aula. Para a diretora da creche, Sheyla Matias [foto abaixo], a escola não tem estrutura adequada para acolher os pequeninos. “Eles tiveram a melhor boa vontade pra nos receber, mas temos a dificuldade de lidar com as crianças aqui porque tudo está voltado para as crianças maiores: banheiros, bebedouros. Além do que nossos alunos não podem sair para o  recreio não podem sair com os maiores”, afirma.

Sheyla disse que também solicitou à Secretaria Municipal de Educação (Semec) que além da reforma, três professores, dois pra manhã e um pra tarde, também sejam transferidos. Isso faria com que mais três turmas fossem aberta.

Situação
Carmem Portela, gerente de Educação Infantil da Semec, afirmou que construtora não cumpriu com o contrato. “Ela estava fazendo um serviço de má qualidade. O tempo estava passando e a obra não chegou até a metade. Isso levantou suspeitas”, descreve.  A Semec rescindiu o contrato da obra e construtora irá pagar uma multa. “Foi aberta uma nova licitação em caráter de urgência e dentro de dois meses a obra deve ser retomada” garante Sheila.


Leilane Nunes (direto do local)
Redação Carlos Lustosa Filho
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