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“Variantes estão nos preocupando”, diz diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações

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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, declarou em entrevista à TV Cidade Verde, nesta sexta-feira (21), que as variantes do coronavírus está preocupando a entidade.  Ontem (20) o Maranhão registrou os primeiros casos da variante indiana no Brasil. 

Renato Kfouri defende que a vacinação seja ampliada e que vigilância sobre as variantes é “fundamental”.  A previsão da Sociedade Brasileira de Imunização é de que boa parte da população brasileira esteja vacinada até o fim deste ano. 

“Sem dúvidas as variantes vêm nos preocupando. Não só a indiana, mas as quatro variantes consideradas pela Organização Municipal de Saúde como variantes de preocupação: a inglesa, a brasileira, a sul-africana e agora a indiana”, disse.  

Renato Kfouri explica que as variantes aumentam a transmissibilidade do coronavírus e a consequente disparada de casos. 

“Elas funcionam melhor em termos de transmissão, elas conseguem ser protagonistas ali na circulação e assim vai acontecendo mais casos com o aumento da transmissibilidade”, acrescenta.
O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações lembra que a boa notícia é que até agora não há nenhum dado que comprove que as  vacinas Coronavac, da Astrazeneca e da Pfizer não funcionem contra estas variantes. 

Renato Kfouri alerta que, caso novas variantes surjam, as vacinas podem não ter eficácia contra elas e a disseminação do coronavírus aumente mais ainda.

“Se tivermos uma variantes novas , cuja as vacinas já desenvolvidas não funcionem  contra elas corremos risco de uma disseminação maior e mais casos graves e de falha vacinal principalmente. Essa vigilância é fundamental[...] Os vírus vão se adaptando e a ideia deles é se perpetuar na circulação”, alerta.

Izabella Pimentel
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