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Ceni volta a esbarrar em "desequilíbrio" do Flamengo e avalia soluções

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À procura do equilíbrio. Se a temporada 2021 do técnico Rogério Ceni fosse um filme, talvez esse pudesse ser o título. O empate com o Vélez Sarsfield, da Argentina, pela Libertadores, foi celebrado e lamentado ao mesmo tempo e quase que na mesma proporção.

Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Enquanto, na avaliação do treinador, o time mostrou evolução em um ponto, falhou em outro.

A equipe da Gávea volta a campo, agora, na estreia no Campeonato Brasileiro, domingo, justamente contra o Palmeiras, que, nos últimos anos, ocupou o espaço de rival nacional. O Verdão também atuou nesta quinta, mas goleou o Universitario, do Peru.

O fato de o Rubro-Negra não ter levado gols foi um fator positivo para Ceni, uma vez que o setor defensivo vinha causando dor de cabeça, algo que o técnico nunca escondeu. 

A última vez que isso havia acontecido foi no início do mês, na semifinal do Campeonato Carioca, no triunfo sobre o Volta Redonda. De lá para cá, foram seis jogos e em todos, ao menos uma vez, o Fla levou gol.

Vale lembrar ainda um ingrediente que pode apimentar esta análise. Sem Arão, suspenso após ser expulso contra a LDU, do Equador, o comandante rubro-negro utilizou Rodrigo Caio e Gustavo Henrique, dois zagueiros de ofício.

Já no outro extremo, números contrários aos que a torcida se acostumou. Com um dos ataques mais positivos, a equipe principal não balançou as redes pela primeira vez na atual jornada - no Estadual, ainda com o time alternativo, o Fla perdeu para o Flu por 1 a 0, em meados de março. 

Coincidentemente, o setor ofensivo também sofreu alterações para este jogo. Com Bruno Henrique suspenso, Ceni optou pela dupla Gabigol e Pedro, o que alterou um pouco a rotação do time nos avanços ao ataque.

"Se não tomamos gol, é um sinal de melhora. Não fazer gols, desperta maior curiosidade, principalmente se tratando do Flamengo, que tem uma média alta. Hoje, infelizmente não conseguimos sair do zero. 

Tivemos oportunidades, abaixo do que o time vem produzindo... Hoje tivemos dois homens de área, Pedro e Gabriel, perdemos um pouco velocidade pelos lados, mas nos defendemos melhor que nos últimos jogos", disse.

PROBLEMAS

Em meio ao trabalho para acertar o time, Ceni terá um obstáculo e já demonstra preocupação. Com jogadores convocados não apenas para a seleção brasileira, ele poderá ter diversos desfalques em breve e vislumbra explorar a força do elenco:

"A maior dificuldade que vamos enfrentar é o mês de junho, até a Copa América. Vamos enfrentar dificuldade porque não temos Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol...

Não sabemos como vai ficar a situação do Gerson [negocia com o Olympique de Marselha, da França]. São desfalques de peso que fica mais difícil pelo curto espaço de tempo entre os jogos".

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

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