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Sargento é preso acusado de matar servidor do Tribunal

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Arquivo pessoal/Orkut
Sebastião Retrão e sua esposa: nova tragédia no Piauí
 
Um funcionário do Juizado de Pequenas Causas do bairro Buenos Aires, zona norte, foi morto na noite desta sexta-feira (28) quando voltava de uma confraternização no povoado Soinho, zona leste de Teresina. Ele dirigia o carro e dava carona a um sargento da Polícia Militar quando foi baleado na cabeça após uma discussão. Na confusão, o veículo capotou, e a esposa da vítima ficou com uma das pernas fraturada. O acusado está detido no 1º Batalhão da PM.
 
O crime teria acontecido por volta de 20h, segundo informações obtidas pelo Cidadeverde.com. Sebastião Retrão, 55 anos, retornava de uma festa de confraternização em um sítio na estrada que leva ao município de União, e deu carona ao policial. O sargento identificado como Diolindo fazia a segurança do juizado e foi convidado para a mesma festa. No meio do caminho, ele teria pedido para o motorista parar. Retrão se negou por considerar o local perigoso.
 
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Na altura do condomínio Aldebaran, o sargento teria atirado na cabeça de Retrão, que perdeu o controle do veículo. O carro capotou, e o acusado ainda teria efetuado outros dois disparos. A esposa da vítima ainda lutou com o agressor e conseguiu tomar o revólver de sua mão e jogar a arma para fora do carro. Populares conseguiram deter o sargento, que foi autuado e levado para a Central de Flagrantes. A arma do crime não foi mais encontrada.
 
Retrão não resistiu ao tiro à queima roupa na cabeça e morreu antes de seguir para o hospital. Ele foi professor de matemática e também era concursado do Tribunal de Justiça. A esposa, Francisca Alexandrina da Silva Retrão, deu entrada no HUT por volta de 21h40min com ferimentos em pernas e ombro, e foi liberada meia-noite. O caso está sendo acompanhado pelo 11º Distrito Policial.
 
O velório acontece durante toda a manhã na Pax União, avenida Miguel Rosa, Centro/Sul. Segundo familiares, o sargento Diolindo teria passado a noite na festa elogiando Retrão por ter um sítio na zona rural e seus filhos já formados. A família suspeita de inveja e teme que o corporativismo leve à impunidade.
 
Atualizada às 10h31min
 
Raimundo Lima (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (Cidadeverde.com)
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