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Pastor quer proibir santos em capelade órgão público no Piauí

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Uma disputa mais por direitos iguais do que religiosa. É o que promete o presidente da Associação Evangélica Piauiense - AEPI -, pastor Robson da Silva. Ele promete reivindicar que capelas construídas em órgãos públicos não recebam imagens sacras católicas, como santos. O assunto, que promete polêmica, será motivo de requerimento ao Ministério Público e Procuradoria do Estado.
 
Para o pastor, as capelas foram criadas como ecumênicas, e com recursos de cidadãos de qualquer religião. "As repartições públicas tem as capelas ecumênicas, mas a maioria delas é tomada por símbolos religiosos da igreja católica. Uma religião que não defende os seus atos não pode ocupar essas capelas", explica Robson, frisando que legalmente o Brasil é um Estado laico, apesar da maioria católica.
 
"Não é ser contra os católicos, é reivindicar nossos direitos, porque a capela foi construída com o dinheiro de todos", acrescenta o pastor, citando exemplos como a capela da Assembléia Legislativa, do Detran, Secretaria de Educação, e até a do Hospital Getúlio Vargas, que está de reforma. "Ela não é só dos católicos, e estamos defendendo que ela não receba nenhum símbolo após a reforma. O espaço é para ser usado por todas as religiões", afirma Robson da Silva.
 
O pastor consultou um advogado que deve elaborar o requerimento ainda nesta semana.
 
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