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Leal Júnior diz que não milita mais pelo Democratas

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O deputado estadual Leal Júnior (DEM) afirmou em entrevista ao programa Notícia da Manhã que não comparecerá à reunião do antigo PFL que será realizada na próxima sexta (3). O parlamentar, aliado do governador Wellington Dias (PT), disse ainda que não milita mais pelo partido que encontra-se enfraquecido e não se sentiria confortável em ouvir críticas à administração petista.

“Nunca é tarde para buscar o tempo perdido, mas é difícil recuperar as perdas da eleição passada. A maioria dos prefeitos que eram do PFL disputaram a eleição com outras siglas. O partido quando perde a base de sustentação fica flutuando”, analisa Leal Júnior. Segundo o deputado, há um esforço grande por parte das lideranças do DEM para em reerguer o partido, mas não é uma tarefa fácil. “Quando o partido ficou ao Deus dará, começamos a sentir que o barco ficaria à deriva. Muitos migraram para outros partidos porque o PFL ficou fragmentado. Como eu, ou qualquer pessoa vai participar de uma eleição por um partido pelo qual você não esta mais militando?”, questiona.

Leal Júnior analisou a atual liderança no partido do deputado estadual Mainha. “Ele está fazendo um trabalho e esforço louvável em assumir a bandeira que não está firme, perdeu colorido. Não sei se ele chegará a um porto seguro, mas louvo sua atitude”.

Era
Segundo o deputado, o DEM perdeu seu vigor no momento em que começou a apresentar divisões internas. “Partido que fica muito tempo fora do governo, perde. O PMDB teve muitas dissidências, questões internas, mas o PMDB sempre esteve no poder. No governo Mão Santa, por sete anos; saiu no Hugo Napoleão por um ano, voltou no Wellington Dia por mais seis. O PFL se sustentava como maior partido do Piauí mesmo na oposição. Estamos num momento em que todos estão perdidos”, descreve.
 
O parlamentar disse ainda não que não se sentiria confortável em ir ao encontro do partido porque “lá estará a maioria das pessoas que se opõe ao governo. Minha postura hoje é de alinhamento ao governo. Tenho que ser sincero. Eu desejo que o partido possa se reerguer, mas não acredito que esta tese (reagrupamento) vá chegar nisso”.
 
Carlos Lustosa Filho
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