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Sargento da PM depõe e diz que tiro foi um "acidente"

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O sargento Amorim é acusado da morte do oficial de Justiça

 
O sargento da Polícia Militar, Diolindo Amorim, acusado do assassinato do oficial de Justiça, Sebastião Retrão, passou a manhã desta quinta (2) prestando depoimento à polícia no 11º DP. O depoimento começou às 8h30 e durou mais de 4 horas. O incidente aconteceu na última sexta (27) por volta das 20h, próximo ao bairro Socopo na estada de União.
 
Amorim não falou com a imprensa, mas afirmou que não havia o que admitir. “Não admito nada. Não fiz anda”, declarou ao sair do interrogatório. O sargento está sendo defendido por Leôncio Coelho, advogado do ex-coronel da PM, Viriato Correia Lima.
 

Avicultor testemunha do caso

Além do acusado, mais seis testemunhas prestaram informações na delegacia nesta manhã: cinco militares do 5º BPM envolvidos na prisão do sargento e o avicultor Antônio José de Oliveira, que ajudou a desvirar o carro e socorrer a esposa da vítima, Francisca Alexandrina Retrão. “Eu estava voltando do colégio quando vi o carro virado e uma mulher gritando dentro do carro”, descreve Antônio que chegou a local por volta das 20h20.

Ele afirma que com a ajuda de outros populares, consegui desvirar o carro e salvar Francisca que estava com a perna presa. Antônio disse ainda que viu o vidro do automóvel quebrado e uma pessoa fugindo em direção à Nova Teresina. “A mulher começou a gritar dizendo que a pessoa tinha matado o marido. Não vi direito quem era, só vi que saiu caminhando”, descreve.
 
Retrão e sua esposa, Francisca.

Segundo a Tenente Ana Lúcia, que comandou a guarnição do 5º BPM que prendeu o acusado, quando a primeira viatura chegou, o SAMU já tinha levado mulher e o esposo morto ao HUT. A polícia recebeu a informação de que uma terceira pessoa tinha sido vista em direção à Nova Teresina e militares foram à sua procura até encontrar o suspeito nas proximidades do conjunto.

A militar afirma que no HUT Francisca Alexandrina entregou uma pasta com vários documentos e a camisa do sargento. “Estas provas foram levadas para a Central de Flagrante onde o acusado estava. Foi quando o delegado pediu ao acusado para tirar a camisa que estava suja de sangue, para anexar ao processo como prova”, explica. Então o sargento vestiu a segunda blusa que estava dentro da bolsa.
 
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Flash de Caroline Oliveira
Redação Carlos Lustosa Filho
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