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Com déficit, IPMT avalia reajuste nos planos de saúde dos servidores municipais

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Foto: Yala Sena

Com déficit de R$ 900 mil mensais no Fundo de Assistência ao Servidor, o Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) avalia reajuste nos planos de saúde dos servidores municipais de Teresina, o IPMT Saúde, que dá direito a consultas e exames, e o Plante que dá direito a cirurgias e internações. 

"Está sendo considerado. Até mesmo porque temos reajuste dos planos de saúde por conta do aumento do dólar, insumos que aumentaram por conta da crise econômica, os próprios procedimentos médicos que precisam de reajuste. A gente precisa estudar alternativas no sentido de aumentar a arrecadação", justifica Kennedy Glauber, presidente do IPMT.

Ele esclarece que o problema vem da gestão anterior e que foram tomadas medidas de gestão para economizar e também para que não haja suspensão do servições prestados aos 55 mil beneficiários, entre titulares e dependentes.

"A gente precisa precisaria em torno de R$ 900 mil mensais. Recebemos essa situação e desde janeiro  temos trabalhado para economizar. Já foram tomadas medidas de gestão e conseguimos economia de mais de R$ 500 mil. Para que a gente consiga cumprir com nossas obrigações, o poder público municipal ajuda com aportes. Nenhuma das clínicas deixará de receber", explica Kennedy Glauber. 

Em entrevista ao Jornal do Piauí, o presidente do IPMT explica que são arrecadados R$ 4, 4 milhões mensais, enquanto que a despesa fica em torno de R$ 5, 3 milhões. No contracheque, o servidor que opta pelo IPMT Saúde tem desconto de  3% do vencimento. Já o desconto do Plante varia de acordo acordo com a faixa etária.  O IPMT administra também o Fundo de Previdência que garante o pagamento de aposentadorias e pensões. 

Kennedy Glauber adianta que a situação financeira foi apresentada à gestão do prefeito Dr. Pessoa, que existe uma auditoria em curso para avaliar os gastos na gestão anterior e que medidas estão sendo avaliadas para compensar as despesas. 

"O problema do déficit financeiro do Fundo de Assistência ao Servidor vem desde 2012, mas nunca foi solucionado, o que resultou na demora de pagamentos e descredenciamentos [...] a gestão atual está enfrentando o problema. De 2016 até 2019 existiram déficits anuais e não foi resolvido o problema, não se pensou em reajuste de tabela, não se pensou em outras alternativas", reforça Glauber. 


Com informações Jornal do Piauí
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