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Servidores protestam contra fechamento de clínicas do Iapep

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Os servidores públicos estaduais fazem protesto na manhã desta segunda (6) contra o fechamento de clínicas e a melhoria dos serviços do Iapep (Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí) e o Plamta. Os funcionários também criticam a cobrança abusiva de extratos. A manifestação é organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e pelo Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí). Representantes da categoria deverão participar de uma audiência com governador Wellington Dias para discutir estes pontos.

 

“Queremos que não tenha limite de cotas para ninguém. O plano é pago para os servidores. A única participação do governo é o prédio com as clinicas. Todos os demais custos são pagos pelo servidor”, aponta a vice-presidente do Sinte, Remédios Silva. Para ela, além de exames, o Iapep também deve fornecer atendimento para casos de urgência e emergência.

 

O outro ponto a ser discutido será o fechamento de dois serviços oferecidos pelo Instituto. “Existem duas clínicas que não cobram dez por cento: a Cliapi, clínica de imagem (radiológica) do Iapep e o laboratório de imagem da (rua) Felix Pacheco. Elas prestam bom serviço e o governo quer ceder o prédio pro secretário da saúde (Assis Carvalho). Nós queremos manter os prédios”, reivindica.

 

Os servidores estaduais também criticam a cobrança de extrato, considerada abusiva por eles. “Todas as vezes que um servidor vem revalidar sua carteira, ele está devendo dois, três anos de extrato. Não entendemos, porque ele é descontado nos nossos proventos no banco. Não faz sentido o servidor estar devendo o INSS e o Planta. O Iapep solicita o extrato. Cada extrato considera R$7. Imagine isso ao longo de três anos. Nós não aceitamos”, pontua.

 

Resposta

 

De acordo com o diretor do Iapep, Antonio Rufino, não há nenhum dado que afirme que os servidores não estejam realizando todos os exames. “Nós realizamos mensalmente em torno de 30 mil consultas e 70 mil exames. Estranho isso. Se alguma (clínica) não está atendendo, tem que nos comunicar”, diz.

 

A respeito o fechamento dos serviços radiológicos, Rufino afirma que está se “estudando a transferência. São duas entidades que funcionavam bem quando não havia o Iapep Saúde. Depois do Iapep Saúde a procura é espontânea e a grande maioria dos nossos segurados e dependentes prefere fazer os exames privados”, assegura.

 

Sobre a clínica odontológica, o diretor afirma que está sendo firmado um convênio com o Hospital da Polícia Militar para que se o serviço seja transferido para este prédio. “Afora o atendimento que é feito na rede credenciada”, destaca Antonio Rufino.
 
 
Carlos Lustosa Filho
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