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No Piauí, Tasso Jereissati chama gestão da pandemia de “projeto criminoso”

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Foto: Roberta Aline/ Cidade Verde 

O senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) veio à Teresina acompanhando o pré-candidato Eduardo Leite (PSDB) nas prévias tucanas na última sexta-feira (29). Após o evento na capital piauiense, conversou com a imprensa e comentou sobre o desfecho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid na qual atuou como membro. 

Tasso Jereissati chamou de “projeto criminoso” os atos do governo federal durante a pandemia, cujo foi o objeto de investigação no Congresso. O relatório final do Inquérito, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) no último dia 26, responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por nove crimes, além de pedir o indiciamento de pelo menos 78 pessoas, incluindo ex-ministros, ministros, servidores públicos, empresários, membros do que ficou conhecido como "gabinete paralelo" e das empresas Precisa Medicamentos e a VTCLog.

“Esperamos que nunca mais aconteça no Brasil o que aconteceu, que mais de 600 mil brasileiros tenham morrido. Boa parte deles por descaso, ignorância até falsas ideologias desprezando a ciência e a medicina, que nunca mais aconteça isso. A CPI é um documento que pede a punição de todos aqueles que foram culpados pelo que aconteceu no Brasil”, pontuou. 

O senador ainda relatou que não foi satisfatório presenciar a constatação das provas as quais a CPI solicitou a investigação e acrescentou que o inquérito teve, como um dos resultados principais, o papel de revelar para a população a identidade daqueles que estiveram envolvidos no episódio que se desenvolveu durante a gestão da pandemia. 

“Não ficamos satisfeitos vendo as provas que a gente tem, mas acho que CPI abriu para o Brasil a quantidade de pessoas que se envolveram nesse projeto criminoso”, avaliou. 

Prévias do PSDB 

Tasso Jereissati ainda comentou sobre as prévias do PSDB. O tucano saiu em defesa de Eduardo Leite e avaliou que não caíram bem as declarações do governador João Doria (PSDB) durante uma coletiva nos Emirados Árabes. Na ocasião, o paulista sugeriu que o adversário gaucho estaria "chorando e reclamando" acerca de supostas filiações irregulares de 92 prefeitos e vice-prefeitos paulistas. 

“Isso faz parte, vamos fazendo nossa pregação do novo, da juventude, de uma nova postura, da transparência e cada fala aquilo que pode falar. Se [o Dória] não tem coisa melhor para falar… a gente não pode fazer nada”, rebateu.

Paula Sampaio
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