Uma das meninas chamava a atenção pois ostentava uma gravidez de 5 meses. "É um menino e já mexe muito", diz Francylane, que tem 15 anos é moradora de rua e namora com outro menor, Rafael de 16 anos.
"Depois do neném eu quero mudar de vida. Quero morar junto com a Francylane e criar meu filho. Quero ser palhaço e ganhar a vida com isso", diz Rafael.
A Secretária do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social, Graça Amorim, destaca o trabalho realizado pela SEMTCAS através dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que trabalha diretamente com a inclusão social dessas crianças em Teresina.
"Nossos meninos têm uma realidade difernte do restante das capitai. Aqui todos têm família e vivem na rua por questões de conflitos familiares. A SEMTCAS faz um trabalho com eles, insere no seio da família, mas se os conflitos continuam, eles voltam para as ruas", lamenta.
A parceria entre o poder público e a sociedade, segundo a secretária, é importante para permitir que essas crianças e adolescentes se sintam mais amparados. “É justamente este o objetivo desta mobilização nacional. Forçar o debate sobre o tema e mostrar que criança na rua é problema de todos”, acrescenta Graça Amorim.