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Em 2020, mulheres ganharam 15% menos do que homens no Piauí, aponta IBGE

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Foto: Roberta Alina/ Cidade Verde

A diferença de renda de trabalho entre homens e mulheres voltou a crescer no Piauí desde 2017, quando foi registrada a menor desigualdade entre os sexos. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (19). 

Segundo o levantamento, a variação de 2020 chegou ao mesmo índice obtido em 2013. As pessoas do sexo feminino tiveram rendimentos 15,4% inferiores àquelas do sexo masculino no último ano. 

Em média, as mulheres tiveram rendimento mensal de R$ 1.262, enquanto o valor médio para os homens foi de R$ 1.492. Ou seja, diferença média de R$ 230 entre os sexos.

Em 2013, foi registrada a mesma proporção de desigualdade entre os sexos no estado. Com o rendimento médio mensal dos homens em R$ 1.600 e o das mulheres em R$ 1.353, a diferença também era de 15,4% a menos para o sexo feminino. Equivalia, em média, a R$ 247 a mais para os homens.

Crescimento

Desde 2017, quando foi registrada a menor diferença no estado, a desigualdade tem crescido. Em média, as mulheres tinham ganhado 8,2% menores que os dos homens naquele ano, proporção que passou a 10,9% em 2018 e chegou a 13,3% em 2019. 

Apesar do aumento nos últimos anos, a maior diferença foi em 2015, quando as mulheres tinham rendimentos 21,8% menores que os homens do Piauí.

 A pesquisa mostra que a desigualdade nos rendimentos do trabalho por sexo existe em todo o país e, inclusive, com índices maiores que os do Piauí. 

Brasil 

Em 2020, o rendimento médio das mulheres brasileiras foi 21,6% inferior ao dos homens. Enquanto os ganhos médios foram de R$ 2.687 para o sexo masculino, o valor foi de R$ 2.107 para o sexo feminino, uma diferença de R$ 580 entre os sexos.

Paula Sampaio (com informações do IBGE)
redaçã[email protected]

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