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MP quer mais depoimentos e Santolia se defende

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Fábio Lima/Cidadeverde.com
 
A promotora Clotildes Carvalho afirmou nesta terça-feira (21) no Jornal Cidade Verde que vai convocar novos depoimentos no Caso Soldado Gomes, morto em 2006 após acidente de trânsito na avenida Raul Lopes. Com a mudança de versões de três ocupantes do Troller que capotou no local, agora apontando o ex-prefeito de Esperantina, Felipe Santolia, como condutor do veículo, o caso tomará novo rumo.
 
Um dos primeiros a serem convocados, segundo Clotildes, será o coronel Francisco José de Lima, primeiro a chegar no local para recolher a arma do soldado. Os novos depoimentos são necessários para trancar na 6ª Vara Criminal a denúncia contra Ítalo Mendes Ferreira, que confessou dirigir o carro e agora desmentiu a versão alegando ter recebido R$ 2 mil de Santolia, que estaria embriagado, em alta velocidade, e sem documento de habilitação.
 
"Não posso estar com dois pesos e duas medidas no mesmo delito. Para isso, vou ter que ouvir outras pessoas", explicou Clotildes Carvalho. Ela afirmou ainda que, mesmo com a mudança nos depoimentos, Ítalo não será mais indiciado por homicídio culposo, mas por auto acusação falsa. Os outros dois ocupantes, que também mudaram suas versões, serão indiciados por falso testemunho.
 
Defesa
Por telefone, Santolia se defendeu. "Eu não estava definitivamente pilotando o carro. Eu estava no banco de trás do Troller. Eu peço que a promotora Clotildes Carvalho peça todas as peças da perícia na época", disse.
 
O ex-prefeito disse ser vítima de uma armação. "Causa estranheza essas três testemunhas mudarem seu depoimento exatamente após eu perder as eleições", afirmou. "Eu não deu dinheiro à Italo, eu não dei dinheiro a ninguém", acrescentou.
 
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