Afirmou o parlamentar peemedebista que somente para se ter uma idéia, toda a produção da Serra das Mangabeiras, no território piauiense, por falta de estradas, é levada para a Bahia, pagando os impostos naquele Estado. Apesar da pequena distancia para a cidade de Corrente, esta produção não para lá, porque as estradas não apresentam a menor condição de trafegabilidade.

Isto acontece, segundo o deputado, com vários municípios da região, como Parnaguá, Curimatá, Sebastião Barros e Avelino Lopes. Pois isto, diz Madison, acontece também noutras áreas da região Sul, onde as principais fontes de renda são a agricultura e a pecuária. E como se não bastasse o péssimo estado de conservação das estradas ainda temos a má qualidade da energia elétrica, inviabilizando a instalação de novas empresas na região, principalmente indústrias.

Outro grande problema enfrentado pelos produtores do Sul do Piauí é a questão da chamada área de risco da febre aftosa, o que praticamente inviabiliza a comercialização de animais. Para se ter uma idéia, a grande Exposição Agropecuária de Corrente, que já foi uma referência nacional, vem caindo a cada ano, porque os animais do Piauí só podem ser vendidos internamente. Disse não entender porque no Piauí, onde não temos incidência de um só caso de aftosa, não se encontra uma maneira de sair desta condição, enquanto outros estados, como o Pará, por exemplo, em situação bem pior, já venceram este entrave legal, pelo menos em parte.

Por fim, o parlamentar peemedebista agradeceu o empenho do governador Wellington Dias e do vice-governador Wilson Martins, para antecipar a expedição do tão sonhado laudo do Ministério da Agricultura, para inocentar nosso Estado e conclamou a todas as forças vivas da sociedade para que se unam em defesa de nossa produção rural, especialmente a pecuária.