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Prefeitura quer construir 390 casas populares para famílias desabrigadas em Teresina

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A Prefeitura de Teresina informou que pretende construir 390 casas populares para atender parte das 770 famílias que estão desabrigadas em decorrência das chuvas. Cerca de 300 casas devem ser construídas por meio do Governo Federal e as demais 90 a prefeitura ainda está buscando recursos.

A construção das casas será realizada no Residencial Leonel Brizola, na zona Norte, em um terreno de dois hectares de propriedade do município. O local já está passando por um processo de limpeza e terraplanagem. 

“São 770 famílias que estão desabrigadas, e estão em condição de atendimento no Cidade Solidária e nas escolas estão cerca de 28 famílias. Nesse momento estamos trabalhando junto ao Ministério Desenvolvimento Regional para a construção de 300 casas pelo programa Pró-Moradia, que está sendo iniciado. E temos uma outra área para a construção de 90 moradias, então ao todo 390”, disse o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), Edmilson Ferreira.

Ele explicou que a construção acontece inicialmente na zona Norte, mas outros terrenos da prefeitura, que estão nas demais regiões, estão sendo analisados para que sejam construídas futuramente mais casas para os desabrigados.

O projeto para a construção de 300 casas já foi finalizado e agora a prefeitura aguarda aprovação do governo federal para a liberação dos recursos. As demais 90 casas, ainda estão buscando fundos para a realização da construção.

Foto: Ascom/Semduh

Local onde será realizada a construção das casas

“Estamos com o projeto, mas depende da aprovação do retorno do Ministério de Desenvolvimento Regional para que o processo seja acionado, mas o recurso é definido e aprovado pelo ministério e a prefeitura imediatamente iniciará o processo de construção, isso imagino que no começo do segundo semestre já tenhamos essa decisão”, explicou Edmilson Ferreira.

Para a construção das casas a prioridade é os desabrigados que moravam em área de risco e que não podem retornar para o local devido a possibilidade de novos alagamentos.  Ainda existem 28 famílias que desde janeiro deste ano moram em escolas, enquanto as demais estão morando com amigos ou familiares recebendo ajuda por meio de Cidade Solidária com um auxílio de R$ 300.

“Será uma casa popular, de 60 a 70 m², não são casas gigantes, são casas para acolher uma família de 3 a 4 pessoas”, explicou o secretário.

Foto: Ascom/Semduh

Dr. Pessoa e Edmilson Ferreira no local onde será realizada a construção das casas

 

Bárbara Rodrigues e Tiago Melo
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