Francisco Macedo, presidente da Associação Piauiense dos Municípios (APPM), rebateu as afirmações dadas pelo assistente da presidência da Cepisa no Piauí, José Salan, de que a empresa não deve nada a nenhuma cidade do estado. Macêdo afirmou que a distribuidora de energia tem de ressarcir cidades por taxas de iluminação e outras cobranças indevidas.

 

“O que eu quero saber é se os diretores da Cepisa esqueceram de tudo o que conversamos em janeiro”, indigna-se o presidente da APPM.

 

Segundo Macedo, a associação contratou uma empresa para fazer auditoria em todos os municípios e recalcular as dívidas, o que só deve ser concluído em 90 dias. A Cepisa levaria em consideração este levantamento para rever o débito com as administrações municipais.

 

“Tínhamos um acordo e agora eles pressionam os prefeitos, ameaçando corte de luz nas cidades. Isso é uma responsabilidade muito grande, deixar os municípios sem energia”, afirma.

 

Dados auditoria dão conta de que a Cepisa não repassou a vários municípios verbas relacionadas à taxa de iluminação pública, ISS, além de cobrar áreas de zona rural com índice de zona urbana e diferenças surgidas na federalização do órgão, segundo a APPM. “Todos os prefeitos querem pagar o que devem, eles não são caloteiros. Quando soubermos o montante do débito, iremos negociar”, defende-se Macêdo.