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Ministério investiga 3ª suspeita de varíola dos macacos no Brasil

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Foto: Freepik

 

O Brasil investiga um terceiro caso suspeito de varíola dos macacos, desta vez no Rio Grande do Sul. Os dois primeiros casos suspeitos foram informados nessa segunda-feira (30) pelo Ministério da Saúde, um no Ceará e outro em Santa Catarina.

A Secretaria de Saúde do Ceará afirmou que a principal hipótese, no entanto, é de varicela (catapora). O paciente mora em Fortaleza, não esteve em nenhum lugar com casos confirmados de varíola dos macacos nem teve contato com pessoas contaminadas.

Já em Santa Catarina, as autoridades de saúde afirmam que o caso em investigação é o de uma mulher de 27 anos que mora em Dionísio Cerqueira, cidade que faz divisa com o Paraná e está na fronteira com a Argentina -país que confirmou os primeiros casos de varíola dos macacos na América Latina.

A paciente foi internada com erupções cutâneas em diferentes partes do corpo, febre, disfagia (dificuldades para engolir), dores musculares, fraqueza e aumento dos gânglios linfáticos.

Os sintomas, segundo a secretaria estadual, começaram há uma semana, e a mulher agora espera o resultado de exames para outras doenças. O centro de vigilância do município monitora a paciente.

Nenhum caso foi confirmado até o momento no Brasil. A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul ainda não forneceu informações sobre o paciente.

Diante dos primeiros casos suspeitos, o ministério tem afirmado que "está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde". O governo federal criou uma sala de situação para acompanhar o avanço da doença.

Segundo o boletim divulgado nesta terça (31), 333 casos de varíola dos macacos já foram confirmados em 23 países. Sete ainda estão em investigação.

Os principais sinais e sintomas da varíola dos macacos são febre, erupções na pele e aumento dos gânglios linfáticos (adenomegalia). Como medida de prevenção, o Ministério da Saúde sugere que as pessoas usem máscara e lavem as mãos.

As notícias de novos casos no mundo têm levado brasileiros a procurarem pela vacina e por cartões de vacinação antigos.

Em um levantamento feito pela Abcvac (Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas) a pedido da Folha, 73% dos associados responderam que aumentou a procura por um imunizante. Do total, 25% afirmaram que há "muita" demanda e 48%, que há "alguma" demanda.

Apesar do interesse recente, nenhum imunizante da varíola está disponível nem na rede privada nem no SUS (Sistema Único de Saúde). A vacina parou de ser aplicada no Brasil em 1979 e, em maio de 1980, a Assembleia Mundial da Saúde declarou oficialmente a erradicação da doença.


Fonte: Folhapress

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