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“Perfil da Assembleia é totalmente de direita”, afirma pré-candidata Madalena Nunes

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Foto: Renato Andrade/ Cidade Verde

A pré-candidata a governadora do Piauí, Madalena Nunes (PSOL), fez duras críticas nesta sexta-feira (15) aos recentes projetos aprovados pela Assembleia Legislativa do Estado (Alepi). Para a pré-candidata, o perfil dos deputados estaduais aliados ao governo petista é, na verdade, totalmente de direita. 

Madalena Nunes também explicou a decisão do diretório estadual do Psol em manter-se na oposição ao PT. A nível nacional o partido vai apoiar à pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT) e costura alianças para governo em estados como São Paulo. 

“Aqui no estado não temos abertura no governo para dialogar sobre os direitos sociais e da classe trabalhadora. O perfil da Assembleia Legislativa é totalmente de direita, a maioria vota neste projeto que nós mata. Esse modelo desenvolventista não é diferente deste projeto genocida que nos mata, que governa o Brasil. Ele também está presente no Piauí. O projeto é o mesmo, tanto que no Congresso, muitas vezes, votam juntos”, afirmou. 

Madalena Nunes reconheceu que existe uma polarização entre as pré-candidaturas de Rafael Fonteles (PT) e Silvio Mendes (União Brasil). Segundo ela, apesar de estarem em campos opostos, as duas pré-candidaturas representariam o mesmo projeto político-econômico. 

De acordo com Madalena Nunes, o objetivo do Psol ao lançar uma candidatura própria é demonstrar que há um modelo diferente de gestão. 

“Aqui no Piauí temos muita violência e isso passa por falta de políticas públicas. O embate que o Psol tem com o PT aqui é desde que o partido foi criado. O que nos faz apoiar Lula? Queremos a possibilidade de sonhar com o futuro e retomar nossos direitos, vemos que no governo Lula foi trazida essa possibilidade […] É diferente do que vemos no governo Bolsonaro, onde só houve retrocessos. Para o Piauí queremos um novo modelo, esses projetos [entre Silvio Mendes e Rafael Fonteles] você vê diferenças, mas na Câmara veja quem está votando nesses projetos, quem está entregando nossas terras, destruindo nosso meio ambiente. Então, nós viemos para dizer que o projeto é mesmo. Queremos dizer que existe uma outra forma de administrar”, destacou. 

 

Paula Sampaio 
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