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Algodões I: Casas serão avaliadas e famílias atendidas

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A preocupação com um provável rompimento da Barragem Algodões I, localizada na cidade de Cocal, passou. No entanto, o forte período chuvoso na região intensificou o escoamento das águas pelo rio Piranji; trecho de cerca de 100 quilômetros, onde estão localizadas dezenas de casas. O que também poderá intensificar o escoamento e um provável sangramento da barragem. Para sangrar, pela primeira vez, faltam apenas 70cm.

Num trabalho conjunto entre a Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Prefeitura de Cocal, a população ribeirinha vem sendo removida. Mais de 350 famílias já saíram daquela área. Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, José Veloso, mesmo não havendo perigo de inundação, essas pessoas devem continuar sendo retiradas e alojadas em outros locais.

“A barragem fez um trabalho de contenção das águas ao longo dos anos. Ainda assim, pela proximidade dessas casas com o córrego, a estrutura das residências sempre foi bastante atingida; o que piorou este ano”, comenta.

O tenente da Polícia Militar, Francisco Lima, coordena uma equipe de 32 pessoas. Ele afirma que a remoção continuará acontecendo, por medida de precaução. “Não há risco na estrtura da barragem. Essa retirada das famílias é devido a precária estrutura dos imóveis”. Segundo ele, aquelas famílias que estiverem com as casas em bom estado, poderão ser mandadas de volta para seus lares ainda esta semana.

A Emgerpi já enviou equipes que trabalham diretamente com o Programa de Melhoria Habitacional para acompanhar de perto a situação dos imóveis e analisar que tipo de trabalhos de reestruturação deverão ser feitos. O programa já tinha a previsão de atender a cerca de 30 casas na região.

Paralelamente, a equipe de assistentes sociais do órgão está realizando um levantamento de quantas famílias estão alojadas nos colégios da cidade e quantas se encontram em casas de parentes e amigos. “O objetivo é fazer um cadastro e conhecermos a situação de cada família”, destaca Mardionísia Rocha, coordenadora da equipe.

Da Redação
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