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Com cabeça no Palmeiras, Athletico-PR vê seus reservas empatarem diante do Ceará

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Felipão está tratando a semifinal da Libertadores contra o Palmeiras, a partir de terça-feira, com enorme carinho. 

Foto: Felipe Santos/cearasc.com

Neste sábado, em visita ao desesperado Ceará pelo Brasileirão, o treinador preservou seus titulares, escalou os reservas do Athletico-PR e conseguiu segurar o empate sem gols com o Ceará, que deixou o campo sob protestos da torcida.

O 0 a 0 no Castelão impediu que os paranaenses subissem para a terceira colocação e foi ainda pior para o Ceará, cada vez mais próximo da zona de rebaixamento.

O time continua na 15ª colocação, é verdade, mas pode ser superado pelo Cuiabá neste domingo, caso o time do Mato Grosso supere o Santos.

Na terça-feira, O Athletico-PR hospeda o Palmeiras e a meta e acabar com a série invicta dos comandados de Abel Ferreira, que ainda não perderam como visitante na Libertadores e nem no Brasileirão.

O time nordestino terra semana livre para se preparar à dura visita ao Flamengo, no outro fim de semana.

Em queda livre na tabela, com aproximação perigosa da zona de rebaixamento, o Ceará entrou em campo prometendo reação. A ordem era subir na classificação e passar uma boa impressão ao técnico Lucho Gonzalez, contratado para a vaga do demitido Marquinhos Santos.

Do outro lado, o Athletico-PR podia assumir temporariamente a terceira colocação. Mas a cabeça estava no duelo com o Palmeiras, pela semifinal da Libertadores, com duelo de ida na terça-feira, na Arena da Baixada.

Para não perder peças importantes, Felipão optou pelo time reserva no Castelão, apostando tudo nos jovens Vitinho e Vitor Roque.

Em casa, o Ceará saiu com tudo para o ataque, investindo nos cruzamentos de Mendoza pela esquerda, e Nino Paraíba pela direita. O jogo aéreo quase surtiu efeito com somente quatro minutos. Lindo peixinho de Vásquez e milagre de Anderson.

Vina também teve sua oportunidade pelo alto, mas a defesa desviou para escanteio. Após a cobrança, Mendoza apareceu sozinho e cabeceou na trave. O time reserva do Athletico-PR havia sofrido quatro gols de cabeça na goleada de 5 a 0 para o Flamengo e mais uma vez pecava por cima.

Para piorar, os paranaenses pouco atacavam, sempre apostando em chutes de longe, mas sem perigo para João Ricardo. Vitor Roque e Vitor Bueno eram quem mais tentavam algo de diferente. Porém,o passe final vinha com ineficiência.

Antes do intervalo, o Ceará ainda desperdiçou duas chances, desta vez com chutes de Mendoza e Vina que rasparam a trave. Apesar de dominar os 45 primeiros minutos, os mandantes quase vão para o vestiário com castigo.

Em arrancada no fim, Vitor Bueno recebeu na entrada da área e bateu para linda defesa de João Ricardo.

Precisando de gols, o Ceará voltou do intervalo com uma estreia de peso em seu setor ofensivo: o goleador Jô, ex-Corinthians, entrou na vaga de Matheus Peixoto. Do outro lado, Felipão também optou por um centroavante. Pablo substituiu o jovem Vitor Roque

Aparecendo bem como pivô, Jô colaborou para dois chutes perigosos do Ceará em menos de cinco minutos. A pressão era enorme e os paranaenses não passavam mais do meio.

Assustado com o grande sufoco, Felipão optou por aumentar a experiência, com Léo Cittadini e Cuello para aliviar um pouco o setor defensivo.

O jogo ficou mais equilibrado e com menos chances claras de gol. Ainda sim, o Ceará ficou perto de abrir o marcador com Jô e Vina, que falharam nos chutes. 

O jogo entrou na reta final com a torcida tentando empurrar os mandantes, enquanto o Athletico-PR mostrava satisfação com o resultado. A defesa paranaense prevaleceu e os mandantes lamentaram o 12º empate no Brasileirão.

Fonte: Estadão Conteúdo

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