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Juiz condena réu a 23 anos de prisão por assassinato de empresário em Teresina

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Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

O juiz Marcus Klinger, da 3ª Vara Criminal de Teresina, condenou José Henrique Silva a 23 anos e 4 meses de prisão pelo latrocínio, assassinato seguido de roubo, do empresário Paulo Wellington Alvarenga Júnior no ano de 2019 em Teresina. 

O crime ocorreu no dia 24 de setembro de 2019, no estabelecimento conhecido como “Frango do Louro”, no bairro Alto da Ressurreição, na zona Sudeste de Teresina. Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime teria ocorrido quando Gleison Lima da Silva e José Henrique Silva, chegaram ao estabelecimento do empresário.

De acordo com a denúncia, eles anunciaram o assalto e Paulo Wellington que estava sozinho, reagiu e foi assassinado com um disparo de arma de fogo. Antes de fugir os suspeitos pegaram R$ 1,5 mil e a chave de uma caminhonete do empresário. José Henrique só foi preso em dezembro de 2020.

Em sua defesa, o acusado negou participação no assassinato e afirmou que foi Gleison que entrou em luta corporal com a vítima e que fez o disparo de arma de fogo.

Na decisão o juiz afirmou que existem várias provas do crime, inclusive testemunho dos familiares dos suspeitos. “A defesa afirma que o co-réu agiu em legítima defesa e que não houve a prática do roubo, contudo os autos mostram, na verdade, que foram subtraídos bens da vítima e o laudo de exame cadavérico afirma que o disparo foi efetuado de cima para baixo, portanto não tendo ocorrido de forma acidental, durante luta corporal. Dessa forma, in casu, resta evidenciado que a morte da vítima constituiu um meio necessário à subtração dos objetos a ela pertencentes. Assim, há um nexo causal entre o roubo dos bens e a morte da vítima Paulo Wellington Alvarenga Junior, restando consumado o delito de latrocínio”, disse Marcus Klinger na decisão.

José Henrique foi condenado a 23 anos e 4 meses de reclusão. A pena deve ser cumprida em regime fechado. O juiz ainda manteve a prisão dele, dessa forma não irá poder recorrer em liberdade.


Bárbara Rodrigues
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