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Em assembleia, policiais civis decidem manter greve

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Os policiais civis e penitenciários do Piauí decidiram, no final da manhã desta sexta-feira (05), em assembleia geral realizada na sede do SINPOLJUSPI, continuar a greve iniciada no sábado (30/05), em todas as delegaciais e penitenciárias do estado. Com isso, mais de 2 mil servidores da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria de Justiça permanecerão  parados.

De acordo com o presidente do SINPOLJUSPI, Jacinto Teles, as duas categorias resolveram manter o movimento paredista porque o Governo do Estado continua sem cumprir a decisão do Tribunal de Justiça de pagar o adicional noturno e extraordinário quando os policiais civis e penitenciários entram de férias, ou tiram licença médica ou maternidade.
 

"O TJ já publicou o acórdão, mas o governo insiste em não cumprir a decisão, prejudicando os policiais civis e penitenciários, que são punidos com perda salarial quando adoecem ou saem de férias", comentou Jacinto.
 
Os policiais também exigem que o governo reajuste o valor do auxílio-alimentação (hoje de R$ 80,00) para R$ 280,00, mesmo valor pago aos policiais civis do Maranhão.

Outro ponto que faz parte da pauta de reivindicações é o cumprimento da decisão do TJ que manda o governo corrigir os valores do adicional noturno e extraordinário e o aumento de vagas na classe especial dos policiais civis e penitenciários.

Com isso, a greve continua forte, mas haverá uma nova assembleia, na próxima terça-feira, dia 09, para avaliar o movimento.

Na greve, os policiais civis só atendem casos de crimes hediondos (como estupro, assassinatos, crimes contra a vida, casos de violência sexual contra crianças e adolescentes) e maus tratos aos idosos, deixando suspensos demais procedimentos.

Nos presídios, estão proibidas as visitas e o traslado dos presos para as audiências judiciais. Estão sendo mantidas apenas a alimentação e serviços médicos de urgência aos detentos.

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