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“Será um debate aberto”, diz Franzé Silva sobre CPI que investigará Equatorial

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Foto: Divulgação/ Cidade Verde

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva (PT), afirmou nesta terça-feira (29) que, o debate a ser realizado na Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Equatorial, será amplo. O petista terá uma reunião ainda nesta manhã, às 13h, para definir a composição do grupo de trabalho. 

A reunião contará com o colégio de líderes dos blocos partidários da Alepi, bem como com a presença do autor do requerimento que deu origem à CPI, o deputado Evaldo Gomes (Solidariedade). 

“Faremos um debate aberto, não podemos continuar com a Equatorial um serviço ruim e atrapalhando o desenvolvimento do estado”, destacou. 

Em entrevista, Franzé Silva informou que os trabalhos da comissão vão começar após o período da Semana Santa, ou seja, após o dia 08 de abril. 

A expectativa do presidente da Assembleia também é de que o número de assinaturas aumente. Segundo Franzé Silva, há deputados que estão em Brasília, na Marcha dos Prefeitos, já sinalizaram a assinatura no documento. 

O presidente da Alepi assinalou ainda que “a Equatorial Piauí é líder em reclamações no Procon, cobrando a segunda maior tarifa do Nordeste, prestando um péssimo serviço por um custo elevadíssimo para o cidadão, prejudicando, principalmente, os mais pobres. As reclamações chegam a nós tanto aqui em Teresina como do interior do Estado e tanto pessoas físicas como comerciantes sofrem prejuízos”.

Franzé Silva observou que “o Piauí, hoje, perde investimentos, porque as grandes empresas, ao analisarem a qualidade da energia elétrica no Estado, logo percebem que não compensa investir, devido às perdas que podem sofrer. As próprias empresas que aqui já estão instaladas têm sofrido prejuízos financeiros. Esses e outros problemas nos provocaram abrir a CPI na Alepi”.

 

Paula Sampaio
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