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Greve dos policiais fechará Instituto de Identificação e 1º DP

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Nesta segunda-feira (08), décimo dia da greve dos policiais civis e penitenciários, o SINPOLJUSPI promete fechar, a partir das 9h, o Instituto de Identificação e o 1º Distrito Policial, localizados no Centro. Além disso, também farão um protesto em frente à delegacia geral, onde falarão sobre o não cumprimento pelo Governo das decisões judiciais favoráveis aos policiais civis e penitenciários.
 
“O movimento grevista continua com força total e não temos previsão de encerrar enquanto o governo não atender nossas reivindicações”, afirma o líder do movimento e presidente do SINPOLJUSPI, Jacinto Teles Coutinho. A greve afeta mais de 2 mil servidores da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria de Justiça e atinge todas as delegacias e todos os presídios do Estado.
 
Os policiais civis e penitenciários querem que o Governo cumpra a decisão do Tribunal de Justiça que determina o pagamento do o adicional noturno e extraordinário quando os policiais civis e penitenciários entram de férias, ou tiram licença médica ou maternidade.
 

"O TJ já publicou o acórdão, mas o governo insiste em não cumprir a decisão, prejudicando os policiais civis e penitenciários, que são punidos com perda salarial quando adoecem ou saem de férias", comenta Assis Neto, vice-presidente do SINPOLJUSPI.
 
O sindicalista ressaltou que há vários policiais civis e penitenciários que se afastaram do trabalho por doenças mais graves, como câncer, mas que, em vez de terem uma ajuda do Estado, sofrem com a perca do adicional noturno e extraordinário, que representa cerca de 1/3 de sua remuneração total.
“Também as mulheres que ficam grávidas e entram de licença perdem salário. O TJ já determinou que temos esse direito, mas o Governo não cumpre e força a gente a manter o movimento”, ressalta Jacinto Teles.
 
Os policiais também exigem que o governo reajuste o valor do auxílio-alimentação e cumprimento da decisão do TJ que manda o governo corrigir os valores do adicional noturno e extraordinário e o aumento de vagas na classe especial dos policiais civis e penitenciários.
Na greve, os policiais civis só atendem casos de crimes hediondos (como estupro, assassinatos, crimes contra a vida, casos de violência sexual contra crianças e adolescentes) e maus tratos aos idosos, deixando suspensos demais procedimentos.
 
Nos presídios, estão proibidas as visitas e o traslado dos presos para as audiências judiciais. Estão sendo mantidas apenas a alimentação e serviços médicos de urgência aos detentos.
 
Nesta terça (09), haverá uma nova assembléia, na sede do SINPOLJUSPI, às 9h, para avaliar o movimento.
 


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