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Aborto em ponto de ônibus foi espontâneo

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A jovem Francilaine Lima Queiroz, que sofreu um aborto na tarde de ontem (17) no banheiro da parada final dos ônibus do Mocambinho, ainda está internada na maternidade do Buenos Aires. Na ocasião, foi cogitado pela polícia que ela teria provocado o aborto. No entanto, laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que houve um parto prematuro.
 
Yala Sena/Cidadeverde.com
 
 
O chefe de investigação do 9º Distrito Policial, Evaristo, informou ao Cidadeverde.com que ela sentiu dores ainda pela manhã, quando foi ao médico. "Lá, deram uma injeção de Buscopan e ela veio para casa", contou. À tarde, a jovem voltou a sentir dores e foi até a parada pegar um ônibus para retornar à maternidade. No entanto, o aborto aconteceu ainda na parada final do ônibus. Francilaine estava grávida desde janeiro.
 
Evaristo disse que foi ao meio dia no hospital e a jovem ainda estava internada. "Ela ficou chocada com as notícias de que o aborto teria sido provocado e disse que vai tomar as medidas", contou. O 9º Batalhão de Polícia Militar chegou a mandar uma viatura para a maternidade. A ordem era de prisão imediata após receber alta, por considerar que ela teria praticado crime.
 
Embora não tenha sido o caso de Francilaine Lima, grupos feministas como o Católicas pelo Direito de Decidir contestam a lei de proibição do aborto pois acreditam que a mulher tem o direito de decidir se quer ou não continuar a gravidez.
 
Nayara Felizardo
(Especial para o Cidadeverde.com)
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