Segundo Marcelo, “todo mundo sabe que ele [Sílvio Mendes] é pré-candidato e é estranho que o próprio pré-candidato esteja chamando a investigação para si. Ele pode estar arrumando uma arapuca para ele mesmo cair dentro”.
O parlamentar destaca que a Lei Eleitoral deixa uma margem de indefinição do que é campanha antecipada e questiona se suas visitas como deputado nos municípios que o apóiam podem dar margem à propaganda.
“Eu tenho direito e o dever de visitar minhas bases, que me apóiam”, afirmou. Castro disse que o prefeito foi infeliz na crítica.
“Apenas nesse episódio o Sílvio foi infeliz, como se ele quisesse ficar bem e colocar os outros na fogueira. Mas o prefeito aparece na televisão agradecendo a solidariedade na ajuda à vítimas das enchentes em Teresina. Se ele não fosse pré-candidato isso poderia não ser visto como propaganda, já que poderia colocar um comunicado impessoal em nome da Prefeitura”, explicou.
E acrescenta: “Outra, na campanha de vacinação, ele aparece novamente pedindo para vacinar as crianças, onde poderia ter sido a Fundação Municipal de Saúde, então tudo isso pode dar margem à propaganda antecipada”.
Caroline Oliveira
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