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Paulo Roberto reafirma que houve desvio de cesta e quer punição

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O vereador Paulo Roberto (PRTB), em entrevista ao Jornal do Piauí, contestou o resultado da sindicância aberto pela prefeitura de Teresina sobre o suposto desvio de cestas básicas destinadas a desabrigados denunciado por ele no dia 19 de maio. O parlamentar discorda da investigação realizada pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Semtcas) que apontou o não envolvimento de funcionários municipais no desvio dos kits de alimentos.
 
Em coletiva à imprensa na manhã desta segunda (22), a secretária Graça Amorim afirmou que não houve participação de nenhum servidor municipal no desvio e, sem citar nomes, disse que o episódio não passou de uma “orquestração” contra a prefeitura.
 
Paulo Roberto denunciou um suposto desvio de cestas destinadas
aos desabrigados pela enchente.
 
“O major Paulo Roberto não orquestrou contra a prefeitura de Teresina. Digo que houve desvio. Era pra ela (cesta) estar com o alagado, não com o menor. Ele pega as cestas, leva no carro. Houve um descontrole. Isso é o quê? Desvio”, afirma o vereador, referindo-se ao jovem F. W. S., de 17 anos, que teria lhe feito a acusação e comprovado o desvio dos kits. O rapaz é a principal testemunha do caso.
Segundo a Semtcas, F. W. S., que na ocasião trabalhava para o gabinete do vereador José Ferreira (PSDB), teria ganhado a confiança dos funcionários do depósito que trabalharam na distribuição das cestas para receber os kits um dia antes do determinado e, em seguida, procurou o vereador.
 
“É a minha obrigação como vereador (fazer a denúncia) para que fossem tomadas as providências para evitar o desvio. Como um menor tira dez cestas? Quem foi que entregou? Se ele não invadiu, alguém entregou. Que controle é esse?”, questiona Paulo Roberto. Ele diz ainda que é “muito fácil colocar a culpa no menor e tirar a da prefeitura”.
 
Investigações
Paulo Roberto diz ainda que não teme qualquer investigação que envolva o seu nome, já que foi cogitado uma possível investigação da Câmara sobre sua participação no caso. “Não existe essa ação. O que existiu foi um pedido do vereador Ferreira para que ele averiguasse de perto o caso. Nunca pediu para me investigar porque nunca houve prova. Não sou réu estou fazendo minha parte e meu direito como vereador que é escutar o povo”, assegura o parlamentar. Sobre o desvio das cestas ainda existem dois inquéritos: um da polícia militar e outro da civil.
 
Carlos Lustosa Filho
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