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Meninas torturadas chamavam acusada de "mãe", diz advogado

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Em entrevista por telefone no Jornal Cidade Verde desta segunda-feira (22), o advogado de defesa de Irashirley Santos Soares alegou inocência de sua cliente. Klébert Carvalho disse já ter farta documentação para mostrar que as duas meninas criadas pela acusada de tortura eram bem tratadas, chegando ao ponto das menores chamarem Irashirley de "mãe".
Acusada de torturar duas crianças que moravam com ela no Centro de Teresina, ela ainda não se apresentou na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente - DPCA. O advogado afirmou que ela irá se apresentar o mais rápido possível. No entanto, segundo a polícia, ele havia se comprometido a efetivar isso na tarde da última sexta-feira. Até a tarde de hoje, a polícia continuava procurando a acusada.
 
O juiz da 7ª Vara Criminal de Teresina, Almir Abib Tajra Filho, determinou a prisão de Irashirley Santos Soares após investigação policial constatar maus trator a duas meninas, de 9 e 11 anos, que vieram da zona rural de Teresina e do município de Miguel Alves. A acusada teria se comprometido a cuidar das crianças e matriculá-las em uma escola. No entanto, estaria tratando ambas como empregadas.
 
O Conselho Tutelar recebeu denúncia anônima por telefone e o caso começou a ser investigado. O laudo do Instituto Médico Legal constatou ferimentos provocados por faca e ferro quente. O dedo de uma das garotas teria sido cortado. As meninas foram levadas pelo Conselho Tutelar na noite de ontem para o lar Maria João de Deus, onde estão sendo assistidas.
 
Simplício Júnior (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (Cidadeverde.com)
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