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Caso Retrão: PM teria matado oficial por inveja

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O Ministério Público do Estado denunciou na manhã de hoje o sargento da Polícia Militar Diolindo Amorim pela morte do oficial de justiça Sebastião Retrão, morto na madrugada do dia 28 de março com um tiro de revólver na cabeça.

Sebastião Retrão e esposa.
 
A denúncia foi oferecida pelo promotor Ubiraci Costa ao juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Antônio Noleto. Segundo o promotor, o sargento Amorim cometeu homicídio duplamente qualificado, sem dar chance de defesa à vítima e por motivo torpe, "inveja", o Ministério Público também denunciou o militar por lesão corporal cometida contra a esposa de Sebastião Retrão.
 
Na oportunidade, a esposa da vítima foi a primeira das 16 testemunhas que serão ouvidas pela justiça. O promotor Ubiraci Costa afirmou que se não houver tempo hábil para que todas as testemunhas sejam ouvidas ainda hoje, essas oitivas vão acontecer em outras datas.
 

Segundo o advogado da família de Retrão Nazareno Thé, o crime tem um caráter cruel e é necessário que todas as provas e testemunhas sejam ouvidas, bem como analisadas as provas do inquérito policial. "As provas são fiéis e mostra o momento de suplício que sofreu Sebastião Retrão”, diz Nazareno.

O advogado de defesa do sargento Amorim, Leôncio Coelho não quis dar entrevista.

Depois de oferecida a denúncia ao Judiciário caberá ao juiz titular da 1 Vara do Tribunal Popular do Júri ouvir a sustentação oral das teses e analisar tudo o que foi colhido para, então, decidir quando o caso será levado à julgamento.
 

 
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Redação de Iury Campelo (Com informações de Douglas Cordeiro)
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