Atualizada às 18h40
A família do jovem A. P. R., 16 anos, denunciou ao Cidadeverde.com que o rapaz foi agredido por um policial militar por volta das 22h desta sexta (3) no município de Baixa Grande do Ribeiro. Ele entrou em coma e foi trazido para a capital do estado em avião particular.
A vítima agora está no o Hospital de Urgência de Teresina e passa por uma operação. De acordo com familiares, o estado do jovem é grave e os médicos constataram que ele perdeu a mobilidade dos membros inferiores.
Segundo o irmão do rapaz, Hilton Pereira da Rocha, A. P. R. se envolveu em uma briga na praça principal da cidade, quando um grupo de policiais chegou e começou a agredi-lo. O jovem foi espancado em todo o corpo e principalmente na cabeça, ficando em estado grave. “Ele foi levado para o hospital e entrou em coma. Agora está sendo trazido para Teresina em um avião particular”, descreve Hilton. A chegada está prevista para as 14h30.
O comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Uruçuí, major Nelson Feitosa, afirma que a PM está apurando o caso que envolve o policial lotado naquele BPM. “Enviamos um tenente para apurar os fatos. Vamos tomar as providências legais para verificar se houve excessos por parte do soldado”, descreve.
Versão da polícia
De acordo com major Feitosa, as circunstâncias nas quais a violência começou ainda precisam ser esclarecidas, mas o jovem foi realmente agredido por um militar. “Três policiais foram atender a um chamado de uma briga. Um irmão do rapaz foi preso e ele tentou impedir, então houve uma luta corporal”, descreve o comandante do 10º BPM.
De acordo com major Feitosa, as circunstâncias nas quais a violência começou ainda precisam ser esclarecidas, mas o jovem foi realmente agredido por um militar. “Três policiais foram atender a um chamado de uma briga. Um irmão do rapaz foi preso e ele tentou impedir, então houve uma luta corporal”, descreve o comandante do 10º BPM.
Hilton afirmou que seu pai, o vereador José Neres, tentou registrar o caso na delegacia da cidade mas não havia conseguido porque o distrito é composto por militares, que se recusaram a fazer o Boletim de Ocorrência. “Eu determinei que fosse registrado, foi feito inclusive um exame de corpo de delito por um médico do hospital da cidade”, afirma major Feitosa.
Flash de Yala Sena
Carlos Lustosa Filho
