Segundo o infectologista do Instituto de Doenças Tropicais Nathan Portela, Pedro Leopoldino, é difícil prever quando a moléstia será transmitida de pessoa para pessoa dentro do Piauí. “A capacidade de se adaptar e de se transmitir o novo vírus é mais fácil do que a gripe comum. Apesar disto a contaminação no Brasil está dentro dos padrões internacionais e a mortalidade é igual à da gripe comum”, tranqüiliza o médico.
Ele informa ainda que o Brasil conseguiu bloquear a nova doença por um período muito grande e que no Piauí o bloqueio está sendo bem feito.
Passa
Pedro Leopoldino, explica que todos os casos registrados no estado foram tratados na própria casa dos pacientes e que as mortes registradas no país eram de pessoas com baixa imunidade. Além disso o clima quente e seco do estado dificulta a infecção através do novo vírus.
Leopoldino acrescenta que é provável que antes de o vírus se espalhar no Piauí, quando o clima se tornar mais úmido, uma vacina seja fabricada para combater o vírus H1N1, causador da doença. “Há informações de que em setembro um laboratório dos Estados Unidos já produzirá a vacina”, informa o infectologista.
Precaução
O infectologista recomenda que as pessoas que apresentarem tosse e espirro utilizem lenço e tomem medidas de higiene como lavar as mãos.