A Secretaria de Saúde está definindo um plano de enfrentamento das epidemias de DST/AIDS nos terreiros em Teresina. Hoje e amanhã, lideranças de terreiros de candomblé, umbanda e outras religiões de matrizes africanas estiveram com representantes do Sistema Único de Saúde e outros órgãos para discutir o assunto.

 

De acordo com o coordenador de doenças transmissíveis da Secretaria de Saúde, George Cavalcante, o encontro tem como objetivo promover uma maior compreensão das lideranças de religiões afro-brasileiras sobre o trabalho do SUS, e também definir o plano estadual de enfrentamento das DSTs, assim como da Hanseníase, Tuberculose, e Hepatite Viral.

 

 

 

Participaram ainda representantes da Fundação Municipal de Saúde, Fórum de AIDS, Fóruns LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), e das redes estadual e nacional de culturas afro-brasileiras.

 

Foi elaborado um mapeamento dos terreiros, o que é considerado por George Cavalcante uma dívida histórica com esse segmento da sociedade, que ele afirma ser mais vulnerável às doenças pelo menor acesso à informação. Agora, o SUS trabalha para agir de forma integrada com as lideranças e pretende mostrar a elas como funciona o sistema para facilitar o acesso ao mesmo por parte do público.

 

As ações nos 300 terreiros de Teresina serão descentralizadas, e incluirão o tratamento para as doenças e ainda a distribuição de preservativos femininos e masculinos.