Um dia após a ação coletiva contra a Oi e Claro, a coordenadora geral do Procon no Piauí, Maria das Graças do Monte Teixeira, foi vítima de uma das operadoras de celulares.

 

Graça conta que ao chegar em Teresina vindo de Brasília, onde participou da ação que foi ajuizada contra as telefônicas por falhas em call centers, ela recebeu uma cobrança indevida da empresa Oi/Brasil Telecom.

 

"Acabei de chegar de Brasília integrando essa ação coletiva e já recebo uma cobrança da Oi de uma telefonia móvel que eu não tenho e já tentei pelo serviço de atendimento e ninguém sabe informar nada”,  conta a coordenadora que anunciou que vai entrar com ação junto ao Procon do Estado contra a empresa.

Ela informou que o Procon do Piauí é uma das entidades que participam da ação coletiva que pede a condenação das empresas de telefonia. Segundo ação coletiva, as empresas estariam descumprindo as regras do serviço de atendimento ao consumidor.

 

Empresas de telefonia móvel são as responsáveis pelo maior número de reclamações no Procon, como impossibilidade de cancelar linhas telefônicas ou mudar de plano. Se condenadas, cada uma pode ter que pagar R$ 300 milhões em multa.

 

Segundo Graças do Monte, a ação é movida por 23 procons em todo o Brasil, pelo Ministério Público Federal, procuradoria da República e da União e Ministério da Justiça. "Todos congregados com o único objetivo de fazer com que a empresa Claro e Oi Brasil Telecon respeite o direito do consumidor, que está sendo lesado", afirma Graça Monte.

 

 

 

Nayara Felizardo (Especial para o Cidadeverde.com)

Com informações de Douglas Cordeiro
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