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Estado veta pensão e homem vira vendedor de bombom

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Um acidente virou pelo avesso a vida do piauiense Antônio Francisco das Chagas Neto, 41 anos. Numa batida de carro, ele perdeu a mulher, ficou deficiente e, com dificuldade financeira, foi obrigado a vender a própria casa. Sem poder se sustentar, entrou com ação na justiça. Ganhou, mas não recebe a pensão. Hoje, para sobreviver, o desempregado vive de vender bombons na vila Irmã Dulce, zona Sul de Teresina.

Na banca em que empilha depósitos com balas, Antônio Francisco - ou irmão Neto como é conhecido -conta ao Cidadeverde.com que sua luta já dura seis anos.
 
Fotos: Yala Sena/CidadeVerde.com
 
 
Numa tarde chuvosa com carro parado na BR-316, irmão Neto foi surpreendido com uma forte batida vinda de uma viatura da Polícia Militar. No acidente, sua mulher, Antônia Pereira dos Santos, 46 anos, morreu e ele ficou com seqüelas no braço direto e também no pé.
 
 

Orientado pelo Ministério Público Estadual, o desempregado ingressou com uma ação na justiça.  Na época, o juiz Sebastião Ribeiro Martins, da 1ª vara dos Feitos da Fazenda Pública (hoje desembargador), concedeu uma pensão vitalícia ao irmão Neto no valor de um salário mínimo.

Ele relata que recebeu poucos meses, mas depois foi suspenso e o governo não lhe deu nenhuma justificativa. Há um ano tenta rever sua pensão, mas não consegue.
 


Hoje, ele fez um apelo ao Cidadeverde.com para que a Procuradoria do Estado ou a Defensoria Pública dê uma posição sobre o seu processo.
 


“Não quero nada do governo, quero apenas o que é meu de direito”, afirmou o desempregado.
 
Flash Yala Sena
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