A população deve reforçar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O alerta é feito pela Prefeitura de Teresina, por meio da Gerência de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que registrou, até julho deste ano, 733 casos da doença na cidade. Embora confirme uma queda de cerca de 50% no número de casos em relação ao ano passado, a FMS orienta que a atenção precisa ser redobrada.
De acordo com boletim epidemiológico divulgado esta semana pela Gerência de Epidemiologia da FMS, até o dia 31 de julho foram notificados 1.255 casos de dengue, dos quais 418 foram descartados pelos exames laboratoriais, sendo confirmados apenas 733. Nenhum caso de morte por dengue hemorrágica foi registrado em pacientes de Teresina.
Os bairros mais afetados pela doença foram Promorar e Mocambinho, cada um com 42 casos, Buenos Aires (33 casos), Mafrense (31), Água Mineral (30), São Joaquim (27), Angelim (24), centro da cidade (22), Pedra Mole (21), Santo Antônio (19), Itararé (18), Parque Piauí (18), Santa Maria da Codipi (17), Alto da Ressurreição (16), Primavera (15), Renascença (14) e Aeroporto (13), entre outros.
As pessoas com idade entre 20 e 34 anos foram as mais afetadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, com 428 casos. Entre as pessoas da faixa etária entre 35 e 49 anos foram registrados 228 casos, e entre 50 e 64 anos, 114 confirmações de dengue. Os jovens entre 15 e 19 anos foram também bastante afetados pela doença, com 132 casos, e as crianças entre cinco e nove anos, 116 casos. Foram 22 casos registrados entre crianças com menos de um ano, e 10 casos entre os idosos com mais de 80 anos.
