Foram 412 trabalhos inscritos de todo o Brasil, no entanto, apenas 64 foram escolhidos como melhores. Do Piauí, cinco estão entre os melhores, dentre eles, destaque para os trabalhos dos quatro hospitais estaduais de referência no atendimento de gestantes, crianças, pessoas com transtornos mentais e doenças tropicais.
Para o secretário Assis Carvalho essas honras são muito bem-vindas. "Mostra que o nosso trabalho frente a humanização do atendimento e das condições de trabalhos dos nossos hospitais de referência tem melhorado e que muitos são os avanços alcançados nesta área", afirma.
Sobre os trabalhos
O Areolino de Abreu recebeu menção honrosa pelo Serviço de Ouvidoria em hospital Público e Psiquiátrico de Teresina Estimulando o Exercício da Cidadania, que funciona desde 2006.
Já a Maternidade Dona Evangelina Rosa apresentou o trabalho realizado pela Câmara Técnica de Humanização criada em 2007, que priorizou ações de gestão democrática, a ambientação, sensibilização e capacitação dos colaboradores, visando a melhor qualidade no atendimento aos usuários do SUS.
Entre as ações que mostraram resultados positivos estão: Criação da ouvidoria possibilitando a comunicação de queixas, elogios e sugestões pelos usuários e, consequentemente, a melhoria dos serviços prestados; Reforma da ambiência das portas de entrada (recepção e admissão), UTI adulto, UTI neonatal, climatização de todas as alas, reforma do refeitório, reforma do SAME, reforma das áreas lavanderia e SAMVVIS (Serviço de Atenção à Mulheres Vítimas de Violência Sexual); qualidade na informação e atendimento prestado ao usuário, utilizando o acolhimento com classificação de risco e melhor comunicação e motivação profissional.
O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela levou ao seminário a experiência do projeto Canções de Ninar: uma alternativa de humanização na hospitalização de crianças, que tem mostrado ótimos resultados como explica Denise Falcão, uma das coordenadoras do projeto.
"As ações do projeto canções de ninar, a partir do discurso das mães, fortalecem a qualidade do vínculo, possibilitando que o enfrentamento da internação seja vivenciado de uma forma mais humanizada. As mães que foram entrevistadas mostraram mais disposição em acompanhar o tratamento do filho. Relataram também que as canções fazem muito bem a elas e mais da metade afirmam que conseguiram transmitir e multiplicar os objetivos do projeto, ensinando as canções à outras mães".
Da Redação
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