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Cai valor da cesta básica pelo 2º mês consecutivo

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Ao longo do mês de julho deste ano, o teresinense economizou R$ 3,30 ao comprar os produtos que compõem a cesta básica, a qual custou a importância de R$ 179,27, ou seja, valor menor 1,81% comparado ao mês de junho, quando custou R$ 182,57, menor 0,17% em relação ao mês de maio.
 
A queda do valor da cesta básica em Teresina segue a tendência das principais capitais brasileiras que apresentaram variações negativas na comparação com o mês anterior, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  

 
Na capital piauiense, os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo (R$ 465,00), comprometeram no mês de julho o percentual de 38,55% de seu valor absoluto.
 
A queda de 1,81% foi responsabilizada pelos decréscimos dos preços do tomate, 9,18%; feijão, 6,55%; farinha de mandioca, 2,45%; arroz, 1,02%; café em pó 0,36%; margarina, 0,17%; e óleo vegetal, 0,04%. Dentre os produtos que sofreram queda nos preços, destacam-se o feijão e o óleo vegetal que nos últimos 12 meses reduziram o valor em 10,25% e 33,33%, respectivamente.
 
 O cálculo da cesta básica na capital Teresina é feito mensalmente pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), através do Índice de Preços ao Consumidor – IPC (custo de vida), indicador que mede o processo inflacionário.
 
Para o mês de julho de 2009, o IPC apresentou aumento médio de 0,27%. Com este crescimento, a inflação acumulada nos primeiros sete meses do ano de 2009 já atingiu, 3,69%, e o percentual acumulado nos últimos doze meses (ago/08 a jul/09) registrou alta de 7,26%.
                    
A pressão pelo aumento de 0,27% localizou-se nos itens componentes dos grupos serviços pessoais e habitação, que cresceram 0,81% e 0,49%, respectivamente.
 
No caso específico do grupo serviços pessoais, a variação esteve ligada mais diretamente aos reajustes de preços dos seguintes produtos: lápis, borracha e caneta, 17,52%; aguardente de cana, 2,22%; caderno, 1,98%; óculos, 1,80%; cigarro, 1,51%; cerveja, 1,30%; e CD e DVD, 0,87%. Enquanto no grupo habitação, as majorações mais expressivas ocorreram em: tijolos, 7,01%; madeira (linha, ripa, caibro, etc.), 5,84%; telha, 3,12%; vassoura, 1,98%; detergente líquido, 1,75%; material hidráulico, 1,57%; e amaciante, 1,55%.
 
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: saúde e cuidados pessoais, 0,16%; alimentação, 0,14%; artigos de residência 0,07%; Transportes, 0,02%; e Vestuário, (-0,78%).
 
 
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