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MPE: Auditoria revela graves irregularidades no Piauí

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Auditoria feita no Ministério Público Estadual constatou uma série de irregularidades e deixou espantado o conselheiro Almino Afonso Fernandes, relator do processo.

De acordo com o conselheiro é “extremamente grave” a confirmação de que em 20 anos, o Ministério Público do Piauí, que é fiscal da lei, não realizou um único concurso para a contratação de servidor.

Ele informou ao Cidadeverde.com que a maioria dos servidores do Ministério Público Estadual está irregular. Almino Afonso, que é do Conselho Nacional, disse que desde a Constituição de 1988, apenas 28 servidores que trabalham na procuradoria de Justiça do Estado foram regularizados.

“Há uma série de impropriedades e podem ter certeza que o Conselho vai dar resposta a essas graves constatações”, disse o conselheiro Almino Afonso. Ele disse ainda que é “deficiente” o controle interno do Ministério Público do Piauí.
 
Cidades sem promotores

Outra constatação na auditoria é que promotores de justiça não estão residindo nas comarcas onde trabalham. Há queixa de faltas e processos parados. Almino Afonso informou que a Corregedoria Nacional de Justiça será acionada nesses casos.

O conselheiro informou que o relatório é extenso e que dará publicidade as irregularidades, após ser apreciado pelo pleno do Conselho Nacional, previsto para o dia 20 de outubro. 

A auditoria foi realizada antes da inspeção, após denúncias, e foi investigada a folha de pagamento, a questão contábil, orçamentária e funcional do órgão.

Almino Afonso informou que as irregularidades foram encaminhadas ao procurador geral para que ele apresentasse as explicações ao Conselho.
 

Flash Yala Sena
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