Paulo Vilhena teve uma noite especial, nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro. O ator estreou o espetáculo “O Arquiteto e o Imperador da Ássiria", no qual interpreta um personagem que às vezes aparece de cueca e, em alguns minutos, surge completamente nu.
Sobre a performance polêmica, ele encara com naturalidade. “O meu nu é muito tranqüilo. Não é apelativo. É mais um comentário do que um nu”, disse ele sobre o pouco tempo em que aparece sem roupa e no escuro durante a peça.
Para o papel, a palavra de ordem foi preparação. “Foi uma correria. Fiz um trabalho de corrida, natação, preparação, alongamento e alimentação regrada para ficar magrinho. Cheguei a perder 3 quilos em cada ensaio”, listou.
Paulo, inclusive, apontou certa parte do espetáculo como trabalhosa. “O monólogo da felicidade é muito bonito e tem uma marcação difícil”, disse. Já quando o assunto é amizade, ele garante: “Eu sou o Paulinho sempre. Onde ele estiver eu estou, sendo bom ou ruim eu estou lá”, disparou.
Carolina Dieckmann se emocionou com o trabalho do amigo. “Não tenho palavras. É uma peça muito difícil, de expressão corporal. Tem que ter muita precisão. O outro ator (Beto Bellini, que ficou mais tempo nu em cena) é muito corajoso. Estou chocada, quero ser como ele quando crescer”, disse.
A atriz vê o trabalho como algo interessante. “Não é uma nudez gratuita. Por isso vale a pena. Toparia uma peça dessas porque tem fundamento. Ficar nu faz parte do figurino (risos). Nem sabia que ele ficaria nu. Não acredito, estou até com vergonha. Não gosto de nudez gratuita. Não acho que seja o caso dele. É como se fosse o figurino para convencer o personagem. Tudo faz parte da criação”, pontuou.
A namorada de Paulo, Thaila Ayala, foi ao camarim entregar flores, acalmar o ator e dar beijos de boa sorte. “Ele estava nervoso e não parava de andar de um lado para o outro”, relembrou.
A atriz ficou feliz pela atuação de namorado. “Foi inacreditável, maravilhoso. Viajava na peça, imaginava o cara (personagem). Adoro essas coisas. Achei bom não ter assistido antes para ter essa visão de estreia. Vi algumas partes dos ensaios e ficava maluca e perguntada ‘o que é isso’”, recorda.
O colega de cena, Beto Bellini, aprovou a parceria com Paulo. “É um texto que fala dos conflitos dos grandes atores de teatro e de televisão. O Paulinho precisa disso: ter um grande papel no teatro para poder voltar para a TV quando quiser, mas ficar conhecido no teatro”, considerou.