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Daiane dos Santos é flagrada no exame antidoping

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Mesmo não tendo participado de nenhum torneio neste ano, a ginasta Daiane dos Santos foi flagrada em um exame antidoping, informou nesta sexta-feira a FIG (Federação Internacional de Ginástica). Segundo a entidade, a brasileira teve constatada em seu sangue a presença de furosemida durante um exame fora de competição realizado em julho. A substância é um diurético, presente em fórmulas e medicamentos utilizados para perda de peso.
 

O Pinheiros, clube ao qual a brasileira é filiada, confirmou a informação e revelou que Daiane foi notificada no início desta sexta-feira, pouco antes de iniciar seu treinamento. Tanto o clube quanto a ginasta só deverão se pronunciar oficialmente após uma reunião que deve acontecer ainda nesta sexta-feira entre Daiane, a comissão técnica do Pinheiros e os médicos do clube e da atleta. Depois, o departamento jurídico formulará a defesa da ginasta.

De acordo com o comunicado oficial da FIG, Daiane, campeã mundial de solo em 2003, tem até o dia 13 de novembro para se explicar à Comissão Disciplinar da entidade. Depois desta data, a FIG tomará uma decisão final sobre o caso, contra a qual a ginasta poderá apelar em até 21 dias.

Daiane dos Santos foi submetida a uma cirurgia no joelho em outubro de 2008 e a outro procedimento, mais simples, em maio. Responsável pelas duas operações, o médico Wagner Castropil explicou que não ministrou qualquer medicamento a Daiane no pós-operatório com furosemida e demonstrou surpresa pelo caso.

"Em julho ela estava com um mês e meio, dois meses de operada, estava se reabilitando", comentou o médico. "É estranho, muito estranho, porque ela foi super rigorosa e profissional no processo de reabilitação, não engordou muito, se manteve treinando de outras formas. É uma grande pena, não bate com tudo que eu vi".

Há uma semana, Daiane declarou que pretendia voltar à seleção brasileira em 2010. "Eu já estou praticamente liberada para treinar, tenho que ter um ganho de força em uma das pernas, que é o que falta para ele (o médico) me liberar".
 
Fonte: Uol
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